segunda-feira, 31 de maio de 2010

ATAQUE DE ISRAEL A MISSÃO HUMANITÁRIA: G1 DA DESTAQUE PARA EMBAIXADOR DE ISRAEL TENTAR JUSTIFICAR O INJUSTIFICÁVEL

Não tenho nada contra raças ou opções de nacionalidades, também não sou daqueles que defendem que Holocausto dos judeus na Segunda Guerra não aconteceu. Aconteceu sim e foi obra de fanáticos, os nazistas eram um bando de malucos que conseguiu convencer a opinião pública alemã e chegaram no poder, se transformarem em ditadores e praticarem genocídio.

Leio a Bíblia, o Velho e o Novo Testamento, leio o o Alcorão Sagrado. Respeito o judaismo de onde veio o cristianismo e também o islã, também respeito todas as religiões, aliás, não tenho religião, apenas acredito em Deus e faço minhas orações em qualquer igreja. Portanto sou contra o fanatismo religioso.

O que me preocuopa e muito é que os fanáticos de direita que estão no poder em Israel hoje se comportam como agiram os nazista no passado pelo simples fato de que cometer um genocídio aqui e outro acolá para eles tanto faz como tanto fará.

Por isso quando crítico o que aconteceu hoje no litoral de Gaza estou deixando claro meu repúdio em relação a atrocidade em sí e hoje ela veio de Israel. O poder do capitalismo ligado a Israel, que atua na mídia é indiscutivel e isso fica claro na forma tímida como o PIG aqui no Brasil está condenando a barbaridade cometida pelo Exército de Israel.

Agora a pouco acabei de ler no G1 da Globo uma matéria que, em uma primeira análise parecia expressar a condenação do Governo Brasileiro através do Chanceler Celso Amorim contra o ataque covarde de Israel no litoral de Gaza, porém lendo o conteúdo da matéria constatei que o texto foi direcionado para que o emabaixador de Israel defendesse, com a maior "cara de paú" a ação covarde de seu governo, leiam texto:

( O embaixador de Israel no Brasil, Giora Becher, se reuniu no fim da tarde desta segunda com a subsecretária de Assuntos Políticos do Itamaraty, Vera Machado. Após o encontro, o embaixador criticou a reação do governo brasileiro de “condenar de forma veemente” o ataque de Israel aos navios de ajuda humanitária. Segundo Bacher, a atitude do Brasil não foi equilibrada. “Lamento muito a reação do Brasil. Creio que não é uma relação balanceada. É uma reação que não toma em consideração a posição de Israel. Se pode dizer muitas vezes que era um apoio humanitário, mas não é um apoio humanitário”.

Para o embaixador, o navio que levada mantimentos para a população da Faixa de Gaza tinha o objetivo de fazer propaganda negativa de Israel. “Apoio humanitário é para povo da Faixa de gaza. Este foi uma flotila de provocação, de conflito, de propaganda anti-isrealense. E tudo isso não faz parte da reação do Brasil, lamentavelmente”.

Ele disse também que a cineasta e ativista brasileira Iara Lee não está na lista atual de mortos e feridos durante o ataque. “Até agora sabemos que ela está na lista dos passageiros. Não está na lista de mortos ou de feridos, mas todas as listas não estão concluídas, não é uma lista final”, disse. )


O embaixador disse textualmente que os voluntários estavam nos barcos indo em direção à Faixa de Gaza para fazer propaganda anti Israel e por isso mesmo mereceram ser atacados e ainda por cima afirmou que lamenta que o Governo Brasileiro tenha condenado o ataque covarde de seu governo, reafirmo de seu governo e não do povo judeu.

Embaixador; brincadeira tem hora e como dizia meu pai: "boca calada não entra mosquito". Quanto a Globo e o G1, estes apenas fizeram o de sempre.

Flávio Luiz Sartori - flavioluiz.sartori@gmail.com

sexta-feira, 28 de maio de 2010

ESTÁ DE VOLTA: DO CLÁSSICO "A HISTÓRIA UNIVERSAL DA INFÂMIA" DE JORGE LUIS BORGES - IX CONTO - HOMEM DA ESQUINA ROSADA

Vocês pensaram que eu desisti, não, de maneira nenhuma. Curtam mais este maravilhoso conto de Jorge Luis Borges, o mestre da narrativa curta.

HOMEM DA ESQUINA ROSADA

Para Enrique Amorim

(qualquer semelhança é mera coincidência)

Logo para mim, falar do finado Francisco Real. Cheguei a conhecê-lo, embora não fosse deste bairro – seus domínios eram mais para o Norte, pelos lados da laguna de Guadalupe e da Bateria. Estive com ele não mais de três vezes, e todas numa única noite, mas é noite que não esquecerei: foi quando a Lujanera veio, sem mais, dormir em meu rancho, e Rosendo Juárez deixou o Arrogo para não voltar. Claro que lhes falta a devida experiência para reconhecer esse nome, mas Rosendo Juárez, o Batedor, era dos que falavam mais alto em Villa Santa Rita. Rapaz afamado por ser bom na faca, era um dos homens de Dom Nicolás Paredes, que era homem de Morel. Costumava aparecer muito alinhado nos bordéis, num cavalo escuro enfeitado de prata. Homens e cachorros o respeitavam e também as chinas; ninguém ignorava que matara dois; usava chapéu alto, de aba estreita, sobre a cabeleira oleosa. Como se costuma dizer, a sorte o tratava bem. Nós, os rapazes da Villa, o imitávamos até no modo de cuspir. Entretanto, uma noite revelou para nós a verdadeira condição de Rosendo.

Parece fantasia, mas a história dessa estranha noite começou com uma soberba jardineira de rodas vermelhas, carregada de homens, aos trancos por esses becos de barro duro, entre fornos de tijolos e buracos, com dois deles de preto tocando guitarra e fazendo barulho, e o outro na boléia a fustigar os cachorros soltos que atrapalhavam o tordilho, e mais um sujeito de poncho, silencioso no meio, e esse era o tão famoso Curraleiro, que ia brigar e matar. A noite era uma bênção de tão fresca. Dois deles iam sobre a capota arriada, como se a solidão fosse um corso. Esse foi o primeiro acontecimento dos tantos que houve, mas só depois ficamos sabendo. Nós, os rapazes, estávamos desde cedo no salão de Júlia, um galpão com telhas de zinco, entre a estrada de Gauna e o arroio Maldanado. Era um lugar que se podia ver de longe, graças à luz que o desavergonhado lampião espalhava ao redor e também pelo barulho. Júlia, embora de cor humilde, era consciente e formal, tanto que não faltavam músicos nem boa bebida nem companheiras resistentes para o baile. Mas a Lujanera, que era a mulher de Rosendo, ganhava longe de todas. Ela morreu, senhor, e digo que passo anos sem pensar nela, mas precisava vê-la naqueles bons tempos. Ninguém se cansava de olhar para a Lujanera.

A bebida, a milonga, o mulherio, um palavrão condescendente da boca de Rosendo, uma palmada dele em meu queixo, que eu tentava interpretar como amizade – a verdade e que me sentia feliz. Arrumei uma parceira que me acompanhava muito bem, como se adivinhasse minhas intenções. O tango fazia o que bem entendia conosco; estimulava-nos e perdia-nos e nos botava em ordem e nos fazia reencontrar. Nessa diversão, os homens estavam como num sonho, quando de repente a música pareceu crescer: é que a ela já se misturava a música dos guitarristas do carro, cada vez mais próximo. Depois, a brisa que a trouxe levou-a para outro rumo, e voltei a dar atenção a meu corpo e ao de minha companheira e às conversas do baile. Mais tarde, bateram à porta com autoridade, uma batida e uma voz. Em seguida, um silêncio geral, um empurrão muito forte na porta e o homem já estava dentro. O homem se parecia com a voz.

Para nós, não era ainda Francisco Real, mas sim um sujeito alto, robusto, todo vestido de preto, com uma manta branco-amarelada jogada sobre o ombro. Lembro que tinha cara de índio, angulosa.

Ao abrir-se, a porta bateu em mim. Não mais que por atordoamento, atirei-me sobre o homem e apliquei-lhe na facha um murro com a esquerda, enquanto com a direita puxava a faca afiada que sempre trazia na cava do colete, junto ao sovaco esquerdo. Ia durar pouco minha precipitação. O homem, para se firmar, esticou os braços e me afastou, como que se despedindo de um estorvo. Deixou-me escondido atrás, ainda a mão em baixo do paletó, sobre a arma inútil. Continuou como o maioral. Seguiu sempre mais alto que qualquer um dos que ia desapartando, sempre como se não visse nada nem ninguém. Os primeiros – puro olhar italianado – abriram-se em leque, apressados. E no grupo seguinte o Inglês já o esperava e antes de sentir no ombro a mão do forasteiro, deitou-lhe com uma pranchada que tinha pronto. Foi só ver aquela pranchada e todos já se esfumaram. O salão tinha muitas varas de fundo, e o carregaram como um cristo, quase duma ponta a outra, com empurrões, vaias e cusparadas. Primeiro deram-lhe socos, depois, vendo que não se defendia dos golpes, só tapas com a mão aberta ou com a franja inofensiva da manta, como se estivessem rindo dele ou o reservando para Rosendo, que não se mexera da parede do fundo, onde estava encostado, quieto. Fumava com pressa seu cigarro, como se entendesse o que depois fomos ver claramente. O Curraleiro foi empurrado até ele, firme e ensangüentado, envolvido na assuada da ralé estúpida. Vaiado, chicoteado, cuspido, só abriu a boca quando se defrontou com Rosendo. Então olhou para ele, limpou o rosto com o antebraço e disse o seguinte:

– Eu sou Francisco Real, um homem do Norte. Eu sou Francisco Real, que chamam de Curraleiro. Permiti a esses infelizes que me botassem a mão porque o que estou procurando é um homem. Andam por aí uns boateiros dizendo que por estes descampados existe um sujeito com fama de ser bom na faca e de ser durão, um tal Batedor. Quero me encontrar com ele para que me ensine, a mim que não sou ninguém, o que é um homem corajoso.

Disse isso e não tirou os olhos do outro. Na mão direita agora já reluzia uma faca que com certeza tinha trazido na manga. Em volta, os que o haviam empurrado foram abrindo caminho e todos nós olhávamos para os dois, num grande silêncio. Até os beiços do mulato cego que tocava violino também se abriram.

Nisso, ouço que se mexem lá atrás e vejo na soleira da porta seis ou sete homens, que deviam ser capangas do Curraleiro. O mais velho, um homem com ar de camponês, curtido, de bigode grisalho, adiantou-se e, deslumbrado com tanto mulherio e tanta luz, descobriu-se com respeito. Os outros vigiavam, prontos para entrar em ação se o jogo não fosse limpo.

Que é que acontecia com Rosendo que não expulsava a pontapés aquele fanfarrão? Continuava calado, sem levantar os olhos. Não sei se cuspiu o cigarro ou se o deixou cair da boca. Por fim, conseguiu balbuciar algumas palavras, mas tão baixo que nada escutamos na outra ponta do salão. Francisco Real tornou a desafiá-lo e ele continuou a negar-se. Então, o mais jovem dos forasteiros assobiou. A Lujanera olhou para ele com desprezo e foi andando, com a cabeleira solta nas costas, entre homens e chinas. Chegou-se a seu homem, pôs-lhe a mão no peito, tirou a faca desembainhada e deu-a a ele com estas palavras:

– Rosendo, acho que estás precisando disto.

Na altura do teto havia uma espécie de janela comprida que dava para o arroio. Com as duas mãos, Rosendo recebeu a faca e a encarou como se não reconhecesse. Jogou-se de repente para trás e a faca voou direto e perdeu-se lá fora, no Maldonado. Senti uma espécie de frio.

– Não te meto a faca de nojo – disse o outro, e levantou a mão para castigá-lo. Então a Lujanera agarrou-se nele, passou-lhe os braços pelo pescoço, olhou-o com aqueles olhos e disse com raiva:

– Deixa esse aí que fez a gente pensar que era homem.

Francisco Real ficou confuso por um momento e depois abraçou a mulher, como se fosse para sempre, e ordenou aos músicos que tocassem tango e milonga e aos outros da festa que dançássemos. A milonga correu como incêndio de ponta a ponta. Real dançava muito grave, mas sem nenhum brilho, já dono daquela mulher. Chegaram até a porta e ele gritou:

– Abram cancha, gente, que eu a levo meio dormindo.

Disse isso e saíram de rostos colados, no rodopio do tango, como se os deixasse perdidos o tango.

Devo ter ficado vermelho de vergonha. Dei umas voltinhas com uma das mulheres e larguei-a de repente. Disse que era por causa do calor e do aperto e fui ladeando a parede até sair. Noite linda – para quem? Na curva do beco estava a jardineira, e as duas guitarras empertigadas no assento, como cristãos. Fiquei chateado de ver que descuidavam delas dessa forma, como se a gente não servisse nem para tomar conta das guitarras mais ordinárias. Fiquei com raiva ao perceber que não éramos ninguém. Atirei numa poça o cravo que tinha na orelha e fiquei algum tempo olhando para ele, para não pensar em mais nada. Quisera estar duma vez no dia seguinte, queria sair dessa noite. Nisso me deram uma cotovelada que foi quase um alívio. Era Rosendo, escapulindo do bairro, sozinho.

– Você está sempre atrapalhando, idiota – resmungou ao passar, não sei se querendo desabafar ou se alheio a tudo. Tomou o lado mais escuro, o do Maldonado; não tornei mais a vê-lo.

Fiquei olhando para coisas da vida inteira – céu de nunca acabar, o arroio teimoso lá embaixo, um cavalo adormecido, – beco de terra batida, os fornos – e pensei que eu era não mais que qualquer capim daquelas bandas, criado entre flores de brejo e ossadas. Que poderia sair daquele lixo além de nós, gritalhões mas covardes para o castigo, conversadores e impulsivos, não mais que isso? Senti depois que não; quanto mais apanha, mais o bairro tem obrigação de ser valentão. Lixo? A milonga continuava endoidecendo e aturdindo pelas casas, e trazia cheiro de madressilvas o vento. Noite inutilmente linda. Era tanta estrela que a gente ficava zonzo só de olhar, umas sobre as outras. Eu me esforçava em pensar que o assunto não me dizia respeito, mas a covardia de Rosendo e a coragem insuportável do forasteiro não me deixavam sossegado. Até uma mulher o homem alto tinha arrumado para aquela noite. Para essa e para muitas outras, pensei, e talvez para todas, porque a Lujanera era coisa séria. Sabe Deus que lado tomaram. Mas muito longe não deviam estar. Talvez os dois já estivessem até se amassando por aí em qualquer sarjeta.

Quando consegui voltar, o baile continuava como se nada tivesse ocorrido.

Disfarçadamente me enfiei no meio do pessoal e vi que alguns dos nossos tinham debandado e que os do Norte tangueavam junto com os outros. Cotovelaços e empurrões não havia, mas sim receio e decência. A música parecia sonolenta, as mulheres que tangueavam com os do Norte não abriam a boca.

Eu esperava alguma coisa, mas não o que aconteceu.

Lá fora, ouvimos uma mulher que chorava e depois a voz que já conhecíamos, mas serena, quase serena demais, como se já não fosse a voz de ninguém, dizendo para ela:

– Entra, filha. – E o choro continuou. Depois, como se começasse a desesperar-se, a voz prosseguiu:

– Abre, estou dizendo, abre, sua nojenta, abre, sua cadela! – Aí a trêmula porta se abriu e a Lujanera entrou, sozinha. Entrou mandada, como se alguém a viesse empurrando.

– Está sendo mandada por uma assombração – disse o inglês.

– Por um morto, amigo – disse então o Curraleiro. O rosto parecia o de um bêbado. Entrou e na cancha que lhe abrimos todos nós deu, como antes, alguns passos titubeantes – erguido, sem ver – e desabou feito poste. Um dos que tinham vindo com ele deitou-o de costas e ajeitou o pequeno poncho como travesseiro. Essas ajudas encheram o homem de sangue. Vimos então que tinha uma enorme ferida no peito; o sangue o encharcava e enegrecia um lenço vermelho que antes eu não havia notado porque estava coberto pela manta. Para um primeiro curativo, uma das mulheres trouxe aguardente e uns panos queimados. O homem não estava para dar explicações. A Lujanera o olhava como se estivesse perdida, com os braços caídos. Todos a interrogavam em silêncio e, por fim, ela conseguiu falar. Disse que depois de sair com o Curraleiro foram a um pequeno campo e nisso surge um desconhecido que o desafia como um desesperado a brigar e lhe dá aquela punhalada, e ela jura que não sabe quem é e que não é o Rosendo. Quem ia acreditar nela?

O homem morria a nossos pés. Pensei que o pulso de quem o liquidou não tinha tremido. Mas o homem era duro. Quando caiu, Júlia estava cevando mate e a cuia deu uma volta inteira e chegou a minha mão antes que ele morresse. "Cubram meu rosto", disse devagar, quando não pôde mais. Só lhe restava o orgulho e não podia permitir que bisbilhotassem as marcas da agonia. Alguém pôs em cima dele o chapéu preto, de copa altíssima. Morreu debaixo do chapéu, sem nenhuma queixa. Quando o peito estendido deixou de subir e descer, o pessoal se animou a descobri-lo. Tinha aquele ar cansado dos defuntos; era um dos homens de maior coragem que houve naquele tempo, da Bateria até o Sul; quando o vi morto e sem fala, perdi meu ódio.

– Para morrer não se precisa mais que estar vivo – disse uma das mulheres do grupo.

– Tanta soberba e agora só serve para juntar moscas – falou outra, pensativa.

Então os do Norte começaram a conversar baixinho entre eles e depois dois repetiram alto, ao mesmo tempo:

– Foi a mulher que o matou.

Um dos homens perguntou, cara a cara, se não tinha sido ela, e todos a cercaram. Eu me esqueci de que devia ser prudente e fui para junto deles como um raio. De afobado, quase desembainhei a faca. Senti que muitos me olhavam, para não dizer todos eles. Zombando, falei:

– Olhem as mãos desta mulher: que pulso ou que coração pode ter ela para cravar uma punhalada?

Acrescentei, com jeito aparentemente entediado do valentão:

– Quem podia imaginar que o falecido, que dizem ter sido bravo em sua terra, fosse acabar dum jeito tão bruto e num lugar totalmente morto como este, onde nada acontece, a não ser quando aparece por aqui algum sujeito de fora para distrair a gente e que depois serve apenas para a gente cuspir em cima?

O corpo não pediu surra a ninguém.

Nisso começou a crescer na solidão um barulho de cavalos. Era a polícia. Uns mais e outros menos, todos teriam suas razões para não querer nada com ela, pois decidiram que o melhor era jogar o morto no arroio. Vocês devem estar lembrados da janela comprida pela qual passou o punhal, brilhando. Foi por aí que passou depois o homem de preto. Ergueram-no, e de quantos centavos e miudezas tinha o aliviaram essas mãos, e alguém lhe decepou um dedo para deslizar o anel. Aproveitadores, senhores, que assim criavam coragem diante de um pobre defunto indefeso, depois que alguém mais homem o liquidou. Um empurrão e a água rápida e teimosa o levou. Para que não boiasse, não sei se lhe arrancaram as vísceras, pois preferi não olhar. O sujeito de bigode grisalho não me tirava os olhos. A Lujanera aproveitou a confusão para sair.

Quando os da lei fizeram o serviço, o baile andava meio animado. O cego do violino sabia tocar umas habaneras das que já não se ouvem mais. Lá fora estava querendo clarear. Umas estacas de nandubay sobre uma colina pareciam soltas, pois o arame fininho da cerca não podia ser visto assim tão cedo.

Voltei tranqüilo para meu rancho, distante dali umas três quadras. Na janela brilhava uma luzinha, que se apagou logo em seguida. É claro que tive pressa em chegar, quando me dei conta daquilo. Então, Borges, tornei a sacar a faca curta e afiada que eu sempre trazia aqui, no colete, perto do sovaco esquerdo, e examinei-a mais uma vez, devagarinho, e ela estava como nova, inocente, e não restava nenhum pingo de sangue.


Valeu. Bom fim de semana.

Flavio Luiz Sartori


terça-feira, 25 de maio de 2010

NOBLAT NÃO PASSA DE UM PELÊGO E NÃO TEM MORAL PARA ATACAR O BLOG CONVERSA AFIADA DO PAULO HENRIQUE

Ricardo Noblat fez sua opção, preferiu ficar do lado da turma do FHC, primeiro fez uma passagem relâmpago no Estadão, ainda quando estava no IG o que ele escrevia ainda valia pena ser lido, hoje ele esta na Globo, só leio ele para monitorar o pensamento do PIG e nada mais.

Ao publicar o texto da Folha sobre as palavras da procuradora da República e vice-procuradora-geral eleitoral, coma pretensa advertência a candidatura da Ministra Dilma Roussef sobre o risco que ela correia de ter sua diplomação suspensa caso seja eleita, Noblat cumpriu o papel que se propôs a cumprir desde que foi para a Globo.

Paulo Henrique, na minha opinião foi educado até de mais com Noblat ao fazer auto crítica de um exagero que na minha opinião não cometeu, apenas deu um enfoque diferente, dizer que as palavras da procuradora podem indicar a possibilidade da oposição perder no voto e querer ganhar no tapetão faz sentido, porque não????

Noblat ao dar sua resposta em seu blog se mostrou o oportunista de sempre ao inserir os comentarios dos seguidores de Paulo Henrique Amorim considerados muito ofensivos. Acho que ele esta de brincadeira, eu ja li cada comentário, inclusive preconceituoso contra a figura do Presidente Lula no blog do Noblat muito piores do que os exemplos citados pelo Noblat.

Noblat quer passar a imagem de democrata civilizado mas não é, no blog do Noblat nenhum comentário contra é colocado, eu mesmo quando comecei a desmascara o IBOPE e o Datafolha fui banido de ter meus comentários lidos e olha que eu nunca ofendi ninguém lá, só demonstrei que existia manipulação em pesquisas eleitorais, nada mais e Noblat me censurou. Noblat não tem moral para criticar o Conversa Afiada, Noblat é pior que os sindicalistas "pelegos" que ficavam do lado dos patrões na época da ditadura.

Flavio Luiz Sartori - flavioluiz.sartori@gmail.com

segunda-feira, 24 de maio de 2010

DATAFOLHA PASSANDO RECIBO, PIOR A EMENDA QUE O SONETO...

Imagine que você é um empresário, diretor de uma ONG ou um governante e contrata o Datafolha para fazer as análises da tendência da opinião pública em relação a sua área de atuação.

De uma hora para outra o Datafolha começa a publicar pesquisas para a corrida presidencial deste ano com oscilações próximas a dez pontos, em Abril um candidato oposicionista está com mais de cinco pontos na frente da candidata governista, outras empresas pesquisas indicam que na realidade a candidata governista está na frente do candidato oposionista. O Datafolha então questiona a metodologia das empresas que estão divulgando resultados diferentes.

Mais alguns dias e ja estamos no final de Maio e para surpresa geral da nação o Datafolha simplismente divulga uma pesquisa parecida com a das empresas que ele criticou.

Meu amigo dirigente, gerente, governante, empresário, pense bem, dá para confiar em uma empresa que faz o que o Datafolha fez????
Resposta, lógico que não, se eu fosse do Datafolha sentiria vergonha de um fato como este, como se justificar perante os clientes????

Mas não teve jeito, todo o Brasil ja sabe que Dilma Roussef esta na frente de Serra, quanto mais tempo o Datafolha permanecesse tentando enganar a opinião pública, pior seria para ele.
Teve que passar vergonha e engolir a realidade dos fatos, caso contrário correiria o risco de perder um número maior de clientes a cada dia.....

Como ja disse aqui, pesquisa é coisa séria, basta seguir a metodologia com honestidade que o resultado final estará sempre próximo da realidade dos fatos, não tem segredo, tem profissionalismo, nada mais.....

Flávio Luiz Sartori - flavioluiz.sartori@gmail.com

quarta-feira, 19 de maio de 2010

JORNAL DA GLOBO E JABOR ONTEM A NOITE: UM SHOW DE INVEJA SEM LIMITES

A Globo dos filhos do Roberto Marinho, aqueles que segundo o Paulo Henrique Amorim não tem e nunca tiveram nome, e também o Arnaldo Jabor, aquele que ja perdeu o nome porque hoje não passa do alterego do FHC, em todos os momentos que é preciso sempre se prestam ao papel de de literamene vomitar na tela tudo aquilo que o FHC queria dizer sobre Lula e seu Governo mas não pode porque ficaria mal para um ex presidente dizer certas coisas do atual presidente, no auge da popularidade, como é o caso do Lula.

Ontem à noite não foi diferente, para o Jornal da Globo nas palavras de um exultante Willian Waak, o acordo fracassou porque as "grandes potencias, prestem atenção as graandes poteeeencias comandadas por Hilary Clinton cujo marido, o ex presidente Bill Clinton sempre foi aliado e até parceiro do FHC resolveram não aceitar o acordo e partir para sanções contra o Irã. Não consegui acreditar quando ouvi aquilo, pulei para a Band e pelo menos lá vi um mínimo de compromisso com a verdade, quer dizer nem o Boris Casoy, estou falando do Boris Casoy, teve coragem de ter a cara de pau da Globo, digo do FHC, ja que eles são o alterego dele, para defender o teatro de Hilary Clinton, o Boris foi até mais longe e até criticou a cena de Hillary ao dizer que era os EUA contra o mundo.

E o pior mesmo é o Jabor criando uma estórinha como que se Lula estivesse caido em um conto do vigário do Marco Aurélio Garcia e servido ao propósito dos aiatolas para o Irã ganhar tempo e não sofrer sanções, ali não era Jabor, o ódio, a ironia, tudo, era FHC o tempo todo.

É incrível a cara de pau da Globo e seus verdugos de plantão, um ser humano precisa ter um mínimo de vergonha na cara, precisa tomar um semancol e não aceitar certas coisas, quando começa a exagerar "da na cara", aliás, como diz o povão. Jabor e Waak precisam tomar vergonha na cara.
Os filhor do Roberto Marinho, não tem jeito, eles nasceram neste ambiente.


Flávio Luiz Sartori - flavioluiz.sartori@gmail.com

segunda-feira, 17 de maio de 2010

PARA QUEM NÃO É DO MEIO PROFISSIONAL DAS PESQUISAS: LEIAM RELATÓRIOS COMPLETOS DO VOXPOPULI E DO CNT SENSUS

Não se deixem enganar mais pelas manchetes mentirosas do Partido da Imprensa Golpísta, o PIG com as pesquisas fajutas (adj., Brasil, gír., de má qualidade; que não é autêntico; falso; cafona; brega) do IBOPE e do Datafolha.

Leiam os relatórios do Voxpopuli e do Sensus na integra:

http://www.voxpopuli.com.br/eleicao2010nac.html

http://www.sistemacnt.org.br/portal/webCanalNoticiasCNT/noticia.aspx?id=d5f85e62-f5e7-40af-9bc7-f49ba72ba1ed

Não se deixema mais enganar. Principalmente vocês empresários que investem em pesquisas de opinião e mercado, o Brasil tem muita gente boa por ai esperando uma oportunidade, precisamos de mais Marcos Coimbras no Brasil.

Flávio Luiz Sartori

VOX POPULI NA BAND SÁBADO: DILMA (38%) NA FRENTE DE SERRA (34%). ISSO NÃO É NOVIDADE É CONFIANÇA DO POVO BRASILEIRO NO GOVERNO LULA.

E A GLOBO VAI AO DESESPERO NO FANTÁSTICO

Se esta eleição estivesse acontecendo em 1998, dificilmente o opinião pública do eleitorado brasileira saberia da verdade. Certamente prevaleceria a versão do IBOPE e do Datafolha com Serra pretensamente na frente com prováveis dez pontos.
Felizmente hoje os tempos são outros e já vai longe o tempo em que o eleitorado era enganado, aliás, como foi em 1998 quando o IBOPE e o Datafolha certamente ajudaram a tirar a Marta Suplicy do segundo turno da eleição para o Governo de São Paulo.

Porém, deplorável mesmo foi ver a Globo passando recibo de que acusou o golpe de Dilma na frente e a evidente atitude de desespero; primeiro o destaque da Globo no Fantástico para o lançamento da candidatura de Marina Silva, inclusive com direito a detalhamento de plano de governo como que se a reportagem fosse na realidade a propaganda eleitoral política gratuita do Partido Verde. Depois, no mesmo Fantástico, o plantão direto do Irã e a torcida descarada para que a negociação sobre o programa nuclear daquele pais conduzida pelo Presidente Lula fosse um fracasso.
Mas, absurdo mesmo foi a tentativa de associar, no mesmo Fantástico, a figura do Presidente Lula a do Presidente do Irã, pelo fato do mesmo dar declarações negando a existência do Holocausto, depois de uma reportagem sobre um protesto contra a posição do Presidente do Irã no Rio de Janeiro.
O Presidente Lula já deixou bem claro de em relação ao Holocausto discorda totalmente do Presidente do Irã, mas para Globo isso não importa.

Felizmente no Brasil de hoje a manipulação da Globo e as pesquisas fajutas do IBOPE e do Datafolha não são mais levadas a sério pela grande maioria da população.

População que conhece bem de onde vem Serra e isso pude constatar ao conhecer o Zé Carlos em uma festa de aniversário aqui em Campinas.
Zé Carlos era funcionário da antiga da antiga TELESP, Zé Carlos viu bem de perto a empresa ser vendida para Telefônica e o dinheiro não servir para nada de positivo para o povo brasileiro. Zé Carlos se lembra sim que ele e outros milhares de trabalhadores da Telefônica foram demitidos e muitos como ele não receberam nenhum tostão até de seus direitos, pois, brigam na justiça desde a demissão.

Vocês acham que o José Carlos não esta comparando o Governo Lula com o Governo FHC?
Claro que sim e é evidente que a decisão dele já esta tomada, para José Carlos é Dilma e para o povo brasileiro também.
Logo, logo para Serra só vai restar a Globo, o Estadão, os Frias da Folha e o Jabor. No Brasil de hoje isso é muito pouco e não da nem para saída para eleger um Presidente da República.

Flávio Luiz Sartori – flavioluiz.sartori@gmail.com

quinta-feira, 13 de maio de 2010

SERRA SE VESTE DE CARNEIRO MAS CONTINUA O LOBÃO DE SEMPRE

José Serra agora quer posar de bom moço, diz que Lula esta acima de tudo. Serra quer descolar Lula de Dilma e partir para cima de Dilma e do PT com tudo, principalmente quando a campanha eleitoral começar para valer.

Para isso Serra contará com o PIG, o Partido da Imprensa Golpista.
Os ataques serão principalmente na Globo, na Folha e no Estadão.

Prestem atenção não acreditem em conto da carochinha, Serra nasceu Lobão e morrerá Lobão.



Até breve.

Flávio

sábado, 8 de maio de 2010

TENHO TRABALHADO MUITO E FALTA TEMPO PARA ESCREVER, MAS LOGO ESTAREI FIRME NA BATALHA NOVAMENTE

Estou envolvido em dois projetos desafiadores:

1 - Coordenando uma pesquisa para a empresa Meta Instituto de Pesquisas contratada pela Secretária de Direitos Humanos do Governo Federal através de um acordo com o IDEST, sendo que os resultados desta pesquisa serão utilizados para a formulação de políticas públicas dirigidas especificamente para crianças e adolescentes que trabalham ou morem na rua.

O levantamento da população em situação de rua será realizado em um universo de 75 cidades de todo país, abrangendo todas as capitais e as cidades com população superior a 300 mil habitantes.

Estou trabalhando na coordenação dos trabalhos em duas cidades: Campinas e Piracicaba.


2 - Também estou trabalhando na elaboração de um projeto com o objetivo e buscar recursos financeiros para melhorar as condições dos catadores de materiais recicláveis aqui em Campinas.


Na medida do possível vou escrever e colocar meus textos críticos aqui, me aguardem.

Obrigado.

Flávio Luiz Sartori - flavioluiz.sartori@gmail.com

quarta-feira, 5 de maio de 2010

A TIM PRECISA SE EXPLICAR: A EMPRESA ESTA TRATANDO UM USUÁRIO COM DESRESPEITO.

TIM NÃO PERMITE QUE PROMOÇÃO QUE USUÁRIO TERIA DIREITO DE RENOVAR SEJA RENOVADA.

A TIM é um a empresa poderosa, não precisa bloquear Promoções para ter lucros.

Em Outubro de 2009 aderi a promoção 7 Centavos da Tim, que depois passou a se chamar Nova 7 Centavos, a cada três meses até 29 de Janeiro de 2009 eu consegui renovar a promoção, que para ser validada o proprietário de um Chip Tim tem que estar acessado a um plano Tim, no caso estou no Plano com números prediletos Tim, no chamado Plano Meu jeito Sempre que dá direito à participação na Promoção Nova Sete Centavos.

No ultimo dia 29 de abril terminaram os três meses a que eu tinha direito na promoção Nova Sete Centavos, verifiquei na Internet pelo site da Tim que a promoção pode ser renovada até 31 de maio de 2010.
Coloquei créditos na minha conta Tim e desde então estou tentando me cadastrar em mais um período de três meses, quando digito no celular *222 e digito no item quatro que direciona para promoções sou informado que estou na promoção Nova Sete Centavos, mas não estou porque quando ligo para um dos números prediletos desde o dia 29 de abril de 2010 não é cobrada a tarifa de 7 centavos mas a tarifa normal. Então eu não estou na promoção, mas a Tim afirma que estou e me cobra como se não estivesse na promoção.

Desde que tentei renovar a promoção já fiz quatro reclamações com diálogos com atendentes, existiu uma quinta tentativa na madrugada de 1 de Maio para 2 de Maio de 2010 que eu fiquei esperando para ser atendido pela Tim ouvindo a música da Tim mais de uma hora e não fui atendido, tive que desligar o aparelho, vejam só mais de uma hora.

Das quatro reclamações recebi mensagem protocolo só de duas, nas outras duas apesar do atendente dizer que as mensagens seriam enviadas para o número do meu celular, elas não foram enviadas.
Os números dos protocolos que recebi pelos outros dois atendimentos são: Protocolo 2010061769656 referente a uma reclamação feita em 30/04/2010 às 15:10h e o outro Protocolo 2010062381950 referente a reclamação feita em 02/05/2010 às 13:17h.

Até hoje, dia 05 de Maio de 2010 estou tentando reativar a Promoção Nova Sete Centavos e não consigo, repito todos os procedimentos, inclusive tentei na Internet no site da Tim e não consegui.

Acabo de protocolar reclamação na ANATEL com o número 565177 - 2010, aguardo providências. Que situação, não dá para acreditar que uma empresa como a TIM esteja fazendo isto.

Isto sim, não as demagogias do Boris Casoy é que deveria ser: UMA VERGONHA.


Flávio Luiz Sartori



segunda-feira, 3 de maio de 2010

AUDIÊNCIA DO JORNAL NACIONAL NÃO PARA DE CAIR E "COLONISTA" DO PIG TENTA ENCOBRIR

Direto do UOL, que certamente teve que engolir seco...

"Jornal Nacional" perde mais ibope em 2010

Ricardo Feltrin - Colunista (mais conhecido como "colonista") do UOL

O ibope do "Jornal Nacional", um dos principais produtos da TV Globo, continua em queda no ibope em números da TV aberta. O telejornal, que começou a década com 38 pontos de média, termina abril em 29 pontos --uma queda de 24%. No ano passado a média foi de 31 pontos. O "JN" tem perdido audiência de forma consecutiva desde 2006, quando a média foi de 36,4 pontos. Cada ponto equivale por 55 mil domicílios sintonizados na Grande SP.

Se por um lado a queda é mensurada em pontos de audiência, por outro é preciso levar em conta que a própria metodologia da pesquisa do Ibope mudou expressivamente desde 2000. Em 2001, por exemplo, cada ponto de ibope equivalia a cerca de 40 mil domicílios sintonizados, enquanto hoje cada ponto vale por 55 mil.

Com essa perspetiva, os 39,2 pontos obtidos em 2000 (1,56 milhão de casas na Grande SP) não diferem muito dos 28,8 pontos de 2010 (1,58 milhão de casas sintonizadas). A população brasileira cresceu 8,4% entre 2000 e 2007, segundo dados recentes do IBGE. Depois, em 2005, o Ibope passou a incluir a utilização da TV também para uso de videogames, DVD e internet. Também deve-se lembrar que há um aumento sensível no número de pessoas que assistem ao "JN" (e à Globo) pela internet.

"Viver a Vida" tem o pior ibope entre novelas das 21h A continuar na mesma toada em suas últimas duas semanas, a novela "Viver a Vida", de Manoel Carlos, ficará com o título de pior ibope da história da Globo. A novela vem registrando 38 pontos de média, abaixo ainda de "A Favorita", que foi 39,6 pontos, informou ontem a coluna "Radar", de Lauro Jardim.

A emissora procura identificar causas para o insucesso da novela. Entre outras hipóteses está o desgosto do público com a personagem principal, Taís Araújo, que não convenceu como a Helena de Maneco, como é conhecido o novelista obcecado por helenas etc.


O PIG não se emenda mesmo, enquanto a audiência dos telejornais e novelas da Globo cai eles se descabelam....

Flávio Luiz Sartori