sábado, 27 de novembro de 2010

CROWDED HAUSE E SEU MAIOR SUCESSO DON`T DREAM IT´S OVER, PARA REFLETIR E CURTIR.

Quando as Coreias insistem em querer ressuscitar o fantasma da Guerra Fria, que insiste em pairar sobre nossas cabeças, uma reflexão sobre a aprensão que que dominava nossas cabeças nos anos oitenta pouco antes da queda do muro de Berlin na musica dos autralianos do Crowded House: Don't Dream It's Over.




Não Sonhe Que Terminou (Don't Dream It's Over)


Há liberdade interior, Há liberdade exterior
Tentando conter o dilúvio dentro de uma taça de papel
Há uma batalha pela frente, Muitas batalhas são perdidas
Mas você nunca verá o fim da estrada
Enquanto estiver viajando comigo

Hey agora, hey agora
Não sonhe que terminou
Hey agora, hey agora
Quando o mundo vem

Eles vem, eles vem
Para entre nós construir uma muralha
Nós sabemos que eles não ganharão

Agora tou guinchando meu carro, há um buraco no teto
Minhas posses me causam suspeitas mas não háProvasNo jornal de hoje, os contos da guerra e desperdicio
Mas você vai direto para a página da tv

Hey agora, hey agora
Não sonhe que terminou
Hey agora, hey agora
Quando o mundo vem
Eles vem, eles vem
Para entre nós construir uma muralha
Nós sabemos que eles não ganharão

Agora ando mais uma vez ao ritmo de um tambor
E estou contando os passos até a porta do teu coracão
Apenas as sombra a frente mal mostrando o teto
Descobrindo a sensacão de liberacão e alívio

Hey agora, hey agora
Não sonhe que terminou
Hey agora, hey agora
Quando o mundo vem
Eles vem, eles vem
Para entre nós construir uma muralha
Jamais permita que eles vençam

sábado, 20 de novembro de 2010

HOMENAGEM AO "DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA": EXPOSIÇÃO MOSTRA A INFLUÊNCIA DE ZUMBI NA CONSCIENTIZAÇÃO CONTRA O PRECONCEITO RACIAL EM CAMPINAS E NO BRASIL E NA CRÔNICA DE GERALDO SESSO JR A SAGA DE "ZÉ MUNDÃO" HERÓI BANDIDO DO INÍCIO DO SÉCULO XX.



GERALDO SESSO JUNIOR CONTA A SAGA DE "ZÉ MUNDÃO", HERÓI BANDIDO ESQUECIDO.

Geraldo Sesso Jr. nasceu em 1910 na cidade de Campinas, mas passou a maior parte de sua vida em São Paulo.

Aos 19 anos iniciou sua carreira de jornalista no antigo "Correio Paulistano", tendo também trabalhado nos jornais "A Gazeta", "O Dia", "Correio de São Paulo" e "Gazeta de Tatuapé".
Em Campinas, colaborou no "Correio Popular" e " Diário do Povo".
Além do jornalismo, dedicou-se à pesquisa histórica.
Publicou os livros "Retalhos da Velha Campinas", em 1970 e "Retalhos da Velha São Paulo", em 1983, tendo deixado no prelo o livro "Astros de Outrora", sobre os artistas do cinema mudo.
Em sua obra "Retalhos da Velha Campinas", Geraldo Sesso Jr relatou a saga de Zé Mundão, acessem ao texto em PDF no
http://www.4shared.com/document/mZn6c9sk/ZeMundao.html  e conheçam uma das figuras mais populares que viveram em Campinas no início do final do século XIX para o início do século XX, vale a pena, a vida de Zé Mundão valeria um filme, confiram.

Bom fim de semana.

Flávio




sábado, 13 de novembro de 2010

MOMENTO DE REFLEXÃO NO FERIADO PROLONGADO: A GENIAL MÚSICA DE RAUL SEIXAS E PAULO COELHO, NA MINHA OPINIÃO MAIS ATUAL DO QUE NUNCA...

Considero esta música, nos tempos atuais, uma metáfora que completa o texto anterior sobre o "Assédio Moral 2".
A maioria das pessoas teimosamente continuam pensando que sabem tudo, que podem tudo e que seus movimentos não serão percebidos, ledo engano, ledo engano, estamos aqui a mais de "10 mil anos" e sabemos muito bem e sempre de onde vem os movimentos contrários...



Geniais Raul Seixas e Paulo Coelho, eis a verdade para quem não quer aceitar: Todos nós nascemos a dez mil anos atrás e a possibilidade de sermos enganados é cada vez mais remota...


Bom Feriado...


Flávio

domingo, 7 de novembro de 2010

ASSÉDIO MORAL INCONSCIENTE (OU CONSCIENTE) 2: QUANDO AS VÍTIMAS DO ASSÉDIO MORAL SÃO PESSOAS COMPETENTES QUE PASSAM A SER ESTIGMATIZADAS PARA QUE SUAS AÇÕES POSITIVAS SEJAM ANULADAS.

  "Camarilhas" fazem parte da história da humanidade.

Considero o assédio moral um dos principais e piores problemas da sociedade moderna, antes não tinha me preocupado tanto com o assunto, mas recentemente tenho tido a oportunidade de analisar com maior detalhe o comportamento das pessoas no dia a dia e tenho constatado que esta prática é comum nas relações entre as pessoas em praticamente em todos os ambientes, principalmente nos locais de trabalho onde a competição se torna cada vez menos ética.

Segundo Stanley Milgram em sua obra “A Obediência e a Autoridade”, de um modo geral, as vítimas de assédio moral são pessoas extremamente competentes que passam a ser estigmatizadas por parte de seus companheiros de trabalho, que passam a utilizar a prática cotidiana do assédio moral com o intuito de anular suas idéias inovadoras.

Estigmatizar, neste contesto, significa passar a associar o assediado a ações negativas, nesse contesto ele passa a ser “observado” o todo momento, seu comportamento e suas ações são sempre comparados a atitudes não produtivas, qualquer falha por menor que seja é supervalorizada e tudo o que o assediado produz de positivo no contesto de seu trabalho passa a não ter nenhum valor. Os “assediadores”, que também são seus colegas de trabalho se aproveitam de qualquer falha, como por exemplo, um atraso de alguns minutos no horário de chagar para trabalhar, para disseminar entre todos colegas de trabalho boatos de que o “assediado” não é cumpridor de horário, supervalorizando este fato em decorrência das ações positivas do “assediado”.
Aliás, como muito bem definiu Maquiavel a mais de 500 anos, o que passa a valer de fato nesse contesto é a máxima de que mais vale a versão que o próprio fato em si.

Instrumentos que a princípio foram criados para defender os direitos dos trabalhadores, como por exemplo, a estabilidade no emprego, hoje um direito basicamente de funcionários públicos e trabalhadores de empresas estatais aqui no Brasil, hoje, também se transformaram em verdadeiros refúgios para uma minoria de oportunistas, que passam a se valer da estabilidade para praticar o assédio moral contra colegas de trabalho que não tem o mesmo benefício sempre com o objetivo oportunista de se prevalecer de suas próprias situações e assim obter vantagens.
Dessa forma, o que observamos é a formação de verdadeiras camarilhas, mais conhecidas como “panelinhas” aqui no Brasil, que são grupos de pessoas unidas em torno de algum projeto secreto, geralmente para promover através de intriga seus pontos de vista e interesses.

Sei que este é um assunto tabu, que todos fogem de discutir o tempo todo porque cada um de nós tem e sempre terá alguma coisa em comum com a situação colocada, no entanto, como cidadãos temos que literalmente “colocar o dedo na ferida”, custe o que custar, aliás, se não fosse atitudes como estas, tabus como o machismo e o preconceito racial e contra as minorias jamais teriam vindo a tona em nossa sociedade.

Flávio Luiz Sartori - flavioluiz.sartori@gmail.com

terça-feira, 2 de novembro de 2010

A VITÓRIA DE DILMA ROUSSEF FOI IMPORTANTE, MAS O RESULTADO DA ELEIÇÃO PRESIDENCIAL PROVOU QUE EXISTE UM SECTARISMO DENTRO DE NÓS QUE PRECISA DE AUTO-CRÍTICA CONSTANTE.

Ola internaltas seguidores assíduos e eventuais do “Essência Além da Aparência”, esperei umas 48 horas para externar minha alegria pela vitória de Dilma Roussef porque nesse período fiquei meditando sobre o fato em si, principalmente depois da campanha eleitoral mais sórdida já feita no Brasil por parte da candidatura Serra. Nem na eleição presidencial de 1989 a baixaria chegou a um clímax como o que observamos nesta campanha de 2010.


Porém, como tudo tem um lado bom sempre, o importante é que esta campanha serviu para revelar que sentimentos que pareciam estar superados em oito anos de Governo Lula, na realidade estavam adormecidos bem lá no fundo do inconsciente coletivo de parte da nossa população (eleitorado) e bastou uma campanha eleitoral baseada em boatos e mentiras por parte da candidatura Serra contra Dilma Roussef para aflorar ódios que de uma hora para outra dominaram a campanha eleitoral se sobrepondo ao debate político que deveria ter sido feito baseado nas discussões programáticas dos candidatos.


Digo que isso foi bom porque vivíamos em uma espécie de conto de fadas exatamente porque acreditávamos que nossa sociedade tinha superado estas contradições durante o mandato do Presidente Lula e a realidade da campanha eleitoral provou que isso não era verdade. Ou seja, os históricos sentimentos baseados na prática do preconceito, que sempre existiram, principalmente na nossa classe média tradicional e que sempre serviram de base para formação de opinião pública com ajuda do PIG (Partido da Imprensa Golpista) continuam vivos e fortes na nossa sociedade e, o que é pior, se reproduzindo de forma constante em todo momento.


Antes de apontar o dedo contra esta parcela da população que se recusou a votar em Dilma Roussef, que é significativa, temos que olhar no nosso próprio nariz e responder a nós mesmo sobre o que fizemos até agora para superar esta corrente de pensamento contrária a ideologia política dominante no Governo do Presidente Lula e também majoritariamente até mesmo no próprio PT até o presente momento. Nesse sentido, fica claro que estamos falando, logicamente, do nosso sectarismo, da nossa idéia fixa de que a solução dos problemas do Brasil passam sempre e principalmente somente pelas nossas iniciativas.


Durante o Governo Lula, principalmente no segundo mandato, quando ficou claro que era fundamental para o PT, que a melhor solução para o Governo Lula exercer a governabilidade seria a aliança com o histórico centro ideológico, cujo principal expoente hoje é o PMDB, se estabeleceu a base que deu origem a chapa Dilma Roussef e Michel Temer. Foi um passo importante e fundamental para superar uma distância histórica entre importantes forças políticas aqui no Brasil.


Agora é preciso superar outra importante distancia que ainda persiste nesta relação, tratasse de passar por cima do sectarismo que ainda persiste em muitos segmentos da nossa política, principalmente no PT. Dessa superação depende a forma como o Governo Dilma Roussef deverá agir para conquistar a parcela da população brasileira que, apesar de aprovar o Governo do Presidente Lula com mais de 80% de ótimo ou bom, teve uma significativa parcela que votou em Marina Silva no primeiro turno e em Serra no segundo turno.


A lição que fica é que mesmo tendo claro que a campanha do Serra utilizou métodos baseados na mentira sórdida, o que precisa ser levado em conta é que significativa parte do eleitorado brasileiro acreditou e muito no discurso serrista e, obviamente, não cabe a nós apenas culpar estes segmentos da sociedade que não acreditaram no discurso de Dilma Rouseef por achar que ganhamos e tudo estará resolvido. Na realidade temos o imenso trabalho de unir a sociedade brasileira em busca de um futuro melhor porque o resultado da eleição presidencial provou que não somos os donos da verdade.

Flávio Luiz Sartori - flavioluiz.sartori@gmail.com