E para uma reflexão final para 2012, a bela canção de Bob Marley, Redenption Song, na versão do Playng For Change...
Canção de Redenção
Velhos piratas, sim, eles me roubaram,
Me venderam para navios mercantes
Minutos depois deles terem me tirado
De um buraco menos profundo
Mas minha mão foi fortalecida,
Pela a mão do todo poderoso
Nós avançamos nessa geração
Triunfantemente!
Você não irá ajudar-me a cantar,
Essas canções de liberdade?
Porque tudo o que eu sempre tive são:
Canções de redenção
Canções de redenção
Liberte-se da escravidão mental,
Ninguém além de nós pode libertar nossas mentes
Não tenha medo da energia atômica,
Porque eles não podem parar o tempo
Por quanto tempo vão matar nossos profetas?
Enquanto nós permaneceremos de lado olhando
Huh, alguns dizem que é apenas uma parte disto
Nós temos que cumprir inteiramente o Livro
Você não irá ajudar-me a cantar,
Essas canções de liberdade?
Porque tudo o que eu sempre tive são:
Canções de redenção
Canções de redenção
Canções de redenção
Liberte-se da escravidão mental,
Ninguém além de você pode libertar sua mente
Não tenha medo da energia atômica,
Porque eles não podem parar o tempo
Por quanto tempo vão matar nossos profetas?
Enquanto nós permaneceremos de lado olhando
Huh, alguns dizem que é apenas uma parte disto
Nós temos que completar o Livro
Você não irá ajudar-me a cantar,
Essas canções de liberdade?
Porque tudo o que eu sempre tive são:
Canções de redenção
Porque tudo o que eu sempre tive são:
Canções de redenção
Essas canções de liberdade
Canções de liberdade
Em 1096 eu estava viajando de um canal para outro na TV quando em uma breve parada deparei com um show desta maravilhosa Cesária Évora, foi paixão a primeira vista para nunca mais cessar.
Cesária Évora era muito, muito mesmo, demais, sem palavras... Sua morte para mim deixa um vazio, aliás como deixaram, Raul Seixas, Ray Charles, Luciano Pavarotti, dentre outros.
Estava pensando a alguns dias sobre o que escrever, queria postar um texto escrito por mim mesmo como em outros momentos do blog, mas não tinha tempo, digo tempo meu para mim mesmo. Sempre alguma coisa acontecia, também tem um pouco de cansaço devido a um pouco de pressão do trabalho...
Nada disso justifica, mas escrever é uma arte, precisa de um pouco de paz de espírito, ou melhor, momento de inspiração, senão sai sem qualidade...
Porém eis que enfim, nem que seja para estas poucas palavras, surgiu uma ideia, algo diferente nesta bela música, que é uma combinação da música dos índios da América do Norte com o toque do Enigma.
Um vídeo revelador que nos ensina como a realidade as vezes se distorce diante de nossos olhos em coisas que continuam sendo as mesmas e que apenas parecem se modificarem ao mesmo tempo em que permanecem sempre as mesmas. Isso tudo combinado com um toque multicultural que nos leva a necessidade de compreendermos as diferenças e as opiniões conflitantes decorrentes destas mesmas diferenças, no que consiste em um permanente exercício de tolerância continua que nos força a refletir sempre sobre o que nos cerca no dia a dia...
É uma pena que uma imensa maioria ainda não consiga compreender a diversidade...
Ouço um vento
Uivando ar
Sussurrando em minha orelha
Garoto mercúrio atirando através de todas as posições
Oh garota dançando por baixo daqueles trilhos sujos e empoeirados
Leve de cintura a cintura agitando pelo deserto
Ao redor do mundo a viagem começa com um beijo
Viaje se quiser, viajar ao redor do mundo
Viaje se quiser, sem asas, sem pneus
Viaje se quiser, viajar ao redor do mundo
Viaje se quiser, sem nada exceto o amor que sentimos
Pule o limite do ar no pôr-do-sol
Sim, ande pela seta no alvo
Leve de cintura a cintura agitando pelo deserto
Ao redor do mundo a viagem começa com um beijo
Viaje se quiser, viajar ao redor do mundo
Viaje se quiser, sem asas, sem pneus
Viaje se quiser, viajar ao redor do mundo
Viaje se quiser, sem nada exceto o amor que sentimos
Voe num grade e ótimo céu, veja o grande e ótimo mar
Chutando por continentes batendo em ?
Leve de cintura a cintura agitando pelo deserto
Ao redor do mundo a viagem começa com um beijo
Viaje se quiser, viajar ao redor do mundo
Viaje se quiser, sem asas, sem pneus
Viaje se quiser, viajar ao redor do mundo
Viaje se quiser, sem nada exceto o amor que sentimos
Leve de cintura a cintura agitando pelo deserto
VIVA A LIBERDADE DE VIAJAR....PRINCIPALMENTE COM FINS DE SEMANA LIVRES...
Rubin Carter, boxeador, conhecido como Hurricane ( Furacão) foi preso em 66, acusado de assassinato em primeiro grau. Foi libertado, após 19 anos de prisão, em 85. Recentemente sua história foi contada no filme Hurricane, sendo interpretado brilhantemente por Denzel Washington.
Furacão
Tiros de revólver ressoam na noite dentro do bar
entra Patty Valentine vinda do salão superior
ela vê o garçon numa poça de sangue
solta um grito "Meu Deus, mataram todos eles!"
aí vem a história do Furacão,
o homem que as autoridades acabaram culpando
por algo que ele nunca fez.
colocando numa cela de prisão, mas houve um tempo
em que podia ter sido o campeão mundial
Três corpos deitados ali é o que Patty vê
e outro homem chamado Bello rodeando misteriosamente
"Eu não fiz isso"ele diz e joga os braços pra cima
"Estava só roubando a registradora , espero que você entenda.
"Eu os vi partindo" ele diz e pára
"É melhor um de nós ligar pros tiras"
e assim Patty chama os tiras
e eles chegam na cena com suas luzes vermelhas piscando
na noite quente de New Jersey
Enquanto isso, bem longe, em outra parte da cidade
Rubin Carter e uns dois amigos estão dando algumas voltas de carro.
O pretendente número um à coroa dos pesos-médios
não tinha idéia do tipo de merda que estava para baixar
quando um tira o fez parar no acostamento
igualzinho à vez anterior e à outra vez antes dessa
em Paterson é assim mesmo que as coisas rolam
se você é negro, melhor nem aparecer na rua
a não ser que queira atrair uma batida policial.
Alfred Bello tinha um parceiro e ele soltou um papo atrás dos tiras
Ele e Arthur Dexter Bradley estavam só fazendo uma ronda
Ele disse "Vi dois homens sairem correndo, pareciam pesos-médios
Pularam dentro de um carro branco com a placa de outro estado"
E a senhorita Patty Valentine apenas assentiu com a cabeça.
Um tira disse, "Esperem um minuto, rapazaes, este aqui não está morto"
Então o levaram à enfermaria
E embora esse homem mal pudesse enxergar
Disseram a ele que podia identificar os culpados.
As 4 da manhã eles arrastam Ruby consigo,
O levam para o hospital e o trazem escada cima
O homem ferido olha pra cima através de seu único olho moribundo
Diz, " Por que vocês o trouxeram aqui dentro? Não é esse o cara!"
Sim, eis aqui a história do Furacão,
O homem que as autoridades acabaram culpando
Por algo que ele nunca fez.
Colocando numa cela de prisão, mas houve um tempo
Em que podia ter sido o campeão mundial.
Quatro meses depois, os guetos estão em chamas,
Rubin está na América do Sul, lutando por seu nome
Enquanto Arthur Dexter Bradley continua no ramo do assalto
E os tiras estão apertando-o, procurando alguém pra culpar.
"Lembra daquele assassinato que aconteceu num bar?"
"Lembra que você disse ter visto o carro fugitivo?"
"Você acha que está a fim de brincar com a lei?"
"Não acha que talvez tenha sido aquele lutador que você viu correndo pela noite?"
"Não se esqueça de que você é branco"
Arthur Dexter Bradley disse "Não tenho muita certeza."
Os tiras disseram, "Um rapaz como você precisa de uma folga da polícia
Te pegamos por aquele serviço no motel e agora estamos conversando com seu amigo Bello
Agora,você não querter de voltar pra cadeia, seja um sujeito legal.
Você estará fazendo um favor a sociedade.
Aquele filho-da-puta é valente e está ficando cada vez mais.
Nós queremos botar o rabo dele pra fritar
Queremos pregar esse triplo assassinato nele
O cara não é nenhum cavalheiro"
Rubin podia apenas nocautear um cara com apenas um soco
Mas nunca gostou muito de falar sobre isso
"É meu trabalho", diria, "E eu o faço para ser pago
E quando isso termina, prefiro cair fora o mais rápido possível
Na direção de algum paraíso
Onde riachos de trutas correm e o ar é ótimo
E andar a cavalo ao longo de uma trilha."
Mas aí o levaram para a cadeia
Onde tentaram transformar um homem num rato.
Todas as cartas de Rubin já estavam marcadas
O julgamento foi um circo de porcos, ele não teve a menor chance.
O juiz fez das testemunhas de Rubin bêbados das favelas
E para os brancos que assistiam, ele era um vagabundo revolucionário
E para os negros, apenas mais um crioulo maluco.
Ninguém duvidava que ele tinha apertado o gatilho.
E embora não conseguissem produzir a arma,
O promotor público disse que era ele o responsável
E o juri, todos de brancos, concordou
Rubin Carter foi falsamente julgado
O crime foi de assassinato "em primeiro grau" adivinha quem testemunhou?
Bello e Bradley,e ambos mentiram descaradamente
E os jornais, todos pegaram uma carona nessa onda.
Como pode a vida de um homem desses
Ficar na palma da mão de algum tolo?
Vê-lo obviamente condenado numa armação
Não teve outro jeito a não ser me fazer sentir vergonha
De morar numa terra onde a justiça é um jogo.
Agora todos os criminosos em seus paletós e gravatas
Estão livres para beber martinis e assitir o sol nascer
enquanto Rubin fica sentado como Buda em uma cela de 3 metros
Um inocente num inferno vivo.
Essa é a história do Furacão,
Mas não terá terminado enquanto não limparem seu nome
E devolverem a ele o tempo que serviu.
Colocado numa cela de prisão, mas houve um tempo
Em que podia ter sido o campeão mundial.
Podem dizer que esta estoria não precisa ser lembrada aqui no Brasil, temos muitas como ela para contar....Claro, vocês tem razão, mas esta estoria envolvia muitos meios para que a verdade viesse à tona e demorou quase vinte anos....
eu presto atenção no que eles dizem mas eles não dizem nada
Fidel e Pinochet tiram sarro de você que não faz nada
se tudo passa
talvez você passe por aqui
e me faça
esquecer tudo que eu fiz
se tudo passa
talvez você passe por aqui
e me faça
esquecer tudo que eu fiz
toda forma de poder é pura forma de morrer por nada
toda forma de conduta se transforma numa luta armada
se tudo passa
talvez você passe por aqui
e me faça
esquecer tudo que eu fiz
se tudo passa
talvez você passe por aqui
e me faça
esquecer tudo que eu fiz
Não podia deixar de colocar neste blog esta verdade nua e crua. Flávio
por Pedro Estevan Serrano
A morte do ditador Muamar Kaddafi põe fim, indiscutivelmente, a um período histórico da nação líbia. A esperança do mundo é que daí nasça um período de paz e democracia para este povo já tão sofrido
Kaddafi é um líder que não deixa saudades. Um terrorista de Estado, exemplo fácil de ser lembrado em sala de aula para ilustrar as formas de se usar o poder para cometer crimes lesa-humanidade.
Entretanto, o grau de civilização de um sociedade é medido pela forma como trata seus culpados. E, convenhamos, a morte de Kaddafi, na forma como ocorreu, em meio a um tratamento indigno, degradante e cruel com o prisioneiro (como registraram as imagens divulgadas) foi o retrato de uma governabilidade global que cada vez mais se aproxima em métodos do mais rasteiro banditismo.
Se as forças internacionais, agindo como força policial e não como Forças Armadas, optaram, corretamente ou não, ao arrepio da soberania do povo líbio, por intervir militarmente no conflito civil daquele país, por evidente haveriam de se responsabilizar pelo tratamento jurídica e humanamente adequado dos prisioneiros que de alguma forma contribuíram para com seu aprisionamento.
Com a sofisticação dos instrumentos tecnológicos que dispõem os serviços de inteligência das nações envolvidas nas operações é difícil acreditar que tudo tenha ocorrido ao mero acaso, como declarou o comandante das tropas insurretas líbias – que aprisionaram Kaddafi. Mais improvável ainda é supor que o descontrole tenha sido tanto ao ponto de o referido comandante presente no local não ter conseguido controlar seus subordinados.
Para convalidar as suspeitas, cito a indesculpável decisão do atual governo líbio de vedar qualquer exumação ou perícia no corpo (decisão mais tarde revista).
Da mesma forma que ocorreu na morte do terrorista Bin Laden, não apenas direitos humanos fundamentais do prisioneiro foram desconsiderados, mas suprimiu-se algo que seria de todo interesse público: o legítimo processo junto ao Tribunal Penal Internacional.
No caso de Kaddafi a situação é mais instigante. Kaddafi foi chefe de Estado por décadas. Durante este período contou com o apoio, suporte ou tolerância de Estados ocidentais às atrocidades que praticou.
Seria de toda importância para a opinião publica global ouvir seus depoimentos na Corte Penal Internacional. As culpas de Kaddafi são conhecidas e evidentes, mas não as de seus parceiros em diferentes momentos históricos. Certamente lideres de países ocidentais de diferentes matizes ideológicas ao menos teriam suas biografias maculadas.
Por conta deste evidente e relevante interesse político em eliminar Kaddafi é que a utilização da expressão “queima de arquivo”, jargão usado para designar o homicídio de testemunha ou comparsa para evitar seu depoimento, me parece adequada ao menos como suspeita a ser verificada com relação à morte do prisioneiro.
Diversos autores contemporâneos já têm apontado como as forças armadas dos Estados nacionais das nações ocidentais, em especial as de primeiro mundo, vêm se transformando paulatinamente, de forças de defesa territorial e da soberania de países em força policial a serviço de uma governabilidade global que tem mais feição Schimittiana que liberal, insubmissa que é a qualquer regra de direito.
Ocorre que nos casos das mortes de Bin Laden e Kaddafi vemos estas forças se degradando até mesmo do já degradado papel de força policial global para adotar atitudes de verdadeiro banditismo, “queimando arquivos” às abertas e sem qualquer contestação dos órgãos da mídia comercial.
Diga-se, estes terroristas mortos não deixam saudades, mas a ausência de seus depoimentos perante uma corte internacional, no devido processo legal, que certamente os condenariam, deixa um vácuo histórico insuscetível de reparação, além da evidente agressão aos direitos fundamentais do homem perpetrada por nações que se dizem civilizadas.
Pedro Estevam Serrano é advogado e professor de Direito Constitucional da PUC de São Paulo.
Os tempos mudaram, mas infelizmente temos no mundo e principalmente no Brasil pessoas que ainda raciocinam pela lógica de um passado não muito distante. A expressiva melhora nas condições de vida de milhões de brasileiros, que saíram da miséria e ascenderam as classes médias está tendo como uma de suas principais conseqüências um crescimento expressivo também no nível de conscientização das pessoas sobre seus direitos e a condição de cidadania, uma imensa maioria já não aceita mais nenhum tipo de humilhação.
Isso é muito importante exatamente porque o Brasil, assim como a maioria do mundo, tem origem histórica em sociedades dominadas por oligarquias oriundas da dominação pela escravidão e a servidão. Mesmo o fim oficial da escravidão no Brasil, no final do século XIX, não representou termino da influencia autoritária dessas oligarquias.
De muitas formas e principalmente ideologicamente, a dominação continua até hoje no dia a dia das pessoas. Um fato simples que elucida isso é a mania que percebemos no cotidiano de pessoas que acumulam algum tipo de poder, mesmo que seja um mínimo, como por exemplo, um simples chefe, de passar a mandar subordinados diretos ou pessoas que eles querem que se subordinem a eles irem fazer coisas para eles, como por exemplo, buscar um copo de água ou atender um telefone, no que se configura como um tipo de dominação que força a submissão pública.
Isso hoje não nada mais é do que um assédio moral. Quem diria que estas formas de dominação tão comuns no passado, hoje, seriam consideradas politicamente incorretas?
Felizmente estamos caminhando para uma situação em que as pessoas, que ainda imaginam que podem submeter outras pessoas através de humilhações públicas estão sendo relegadas a um grupo cada mais ínfimo, que tende a desaparecer no futuro. Temos uma caminhada longa até uma realidade diferente, mas chegaremos lá, graças a Deus.
Sentimentos negativos geram sentimentos negativos. A História comprova não somente este caso, mas vários outros cujo sentimento de posse, de poder, e de vingança herdaram fins indescritíveis para estes homens e mulheres.
Um exemplo bem claro sobre isso, e bem documentado, foram os imperadores romanos que perseguiram os cristãos. Todos eles tiveram fins violentos. O Imperador Galério Maximiniano (Gaius Galerius Valerius Maximianus- Governou de 305 a 311), um dos últimos perseguidores dos cristãos e que derrubou outro perseguidor imperador no Poder, Diocleciano (que era seu sogro), teve uma morte cruenta, não pela mão de inimigos, mas por sua própria ganância e vida desregrada. Morreu de uma doença que foi consumindo seu órgão genital, e foi se espalhando em outros. A fonte que li a respeito não menciona o nome da doença, mas creio eu que poderia se tratar de uma sífilis, mal este que matava muito nos áureos tempos.
Segundo Tito Casini, no livro "Perseguidores e Mártires", o imperador já era um "cadáver vivo e putrefático" do tão mal odor que exilava no palácio, e no fim da vida, ele decretou o fim da perseguição na província balcânica (onde ele imperava) e ainda pediu a benevolência dos cristãos para "rezar por ele". Segundo ainda o autor, isto teria desagradado mais os cristãos do que as perseguições, e quanto ao sofrimento de Galério, sob dores atrozes, nenhum cristão que ele mandou torturar teria gritado tanto quanto ele em seu leito de morte.
Acho que é isso que dizem: aqui se faz, aqui se paga, e infelizmente, apesar de toda evolução no teor científico e tecnológico, o Homem ainda não aprendeu a amar seu semelhante, a se educar, e a respeitar, e todo sentimento de tirania independe de classe social ou escolaridade.
Caros pseudo-s dominadores, guardem bem este relato e todas vezes que tiverem seus ímpetos autoritários, por menores que sejam, lembram-se dele.
Conclusão, por vezes nos iludimos com o poder que nos remete a falsa ilusão de que tudo se pode. Porem, na realidade, o que devemos refletir é o fato de que se algum tipo de poder vem para nossas mãos, talvez seja para que sejamos testados sobre nosso desempenho. O correto é pensarmos que o destino (Deus) quer saber de nós, dentro do nosso livre arbítrio, se estamos realmente preparados para o poder, para usar ele para o bem.
Em 553 DC, dez mil guerreiros bárbaros lombardos a serviço do general Narses do Império Bizantino invadiram o norte da Itália em nome do Imperador Bizantino Justiniano. A violência utilizada pelos lombardos, que incendiavam tudo que encontravam e violentavam todas mulheres, inclusive as que se refugiavam nas igrejas chocou os bizantinos que acabaram por abrir mão da presença deles na tropa invasora. Infelizmente para os italianos em um futuro não muito distante, mesmo tendo ido embora, os lombardos tinham tomado gosto pelas terras luxuriantes da Itália e jamais esqueceriam delas.
Os lombardo foram levados para uma nova terra ao longo do Rio Danúbio no leste europeu, ali logo suas relações com seus vizinhos gépidas (outro povo bárbaro) se deterioraram, nesse cenário se destaca um rei guerreiro, Alboíno, que prepara os lombardos para a guerra.
Em 562 com a invasão de outro povo bárbaro, vindo do leste, os ávaros, Alboino aproveita a oportunidade para buscar uma aliança com eles para atacar os gépidas. O que acontece em 567, quando os gépidas são facilmente derrotados pelo lombardo Alboino. O rei gépida Cunimundo foi derrotado e assassinado, sua cabeça foi cortada e o crânio transformado em uma taça para Alboíno, isso era uma prática comum entre os bárbaros na época. Alboino fez mais ainda, se casou com Rosamunda, filha de Cunimundo.
Em 568 os lombardos que não tinham esquecido a Itália invadiram a península pelo norte, o que fizeram com a ajuda de outros povos bárbaros. Quando os lombardos chegam as planices do norte da Itália encontram uma realidade de situação de devastação pelas guerras e epidemias. Em 573 os lombardos tomam a cidade de Pávia e lá instalam sua capital, de onde Alboíno passa a reinar.
O Papa João implorou a proteção do Império Bizantino que não pôde fazer nada militarmente, mas os bizantinos não tinham desistido, planejaram derrotar Alboino com traições e intrigas e o instrumento para derrotar Aboíno estava em sua própria corte, a Rainha Rosamunda.
Em um banquete na corte de Alboino, o rei lombardo obrigou Rosamunda a beber vinho na taça feita com o crânio do pai dela, Cunimundo. Depois de cinco anos de humilhação Rosamunda ansiava por vingança, para isso convenceu seu amante Helênicus a ajuda-la. Rosamunda amarrou a espada de Alboíno de forma que ele não pode usar a arma e quando Helênicos chegou ficou fácil para ele assassinar o rei lombardo. Anos tinham se passado mas Rosamunda conseguiu fazer um "belo trabalho". Como os seguidores de Alboíno demoraram horas para descobrir o crime, Rosamunda e seu amante puderam fugir tranquilamente e ainda levaram parte da fortuna de Alboíno.
Em seguida Rosamunda fugiu com Helenicus para Ravena e foi recebida pelo Governador Bizantino Longino, nesse contesto Rosamunda tinha se transformado em uma peça chave, principalmente porque trouxe com ela parte da fortuna dos lombardos.
Com a intenção de fortalecer o Império Bizantino na Itália Longino propõe se casar com Rosamunda, mas tinha uma pedra no caminho o amante Helênicus que não tinha mais utilidade para a rainha. Dessa forma ela, ansiosa para agradar Longino preparou o envenenamento de seu amante, aliás, o envenenamento ja foi uma forma de vingar e matar muito comum, utilizada muito pelas mulheres, até mesmo como recurso de defesa e a história mostra isso.
Mas, Helênicus conhecia muito bem Rosamunda, quando ela serviu para ele a bebida com veneno ele a obrigou beber a mesma bebida e depois ele mesmo bebeu o veneno e os dois amantes assassinos morreram juntos.
Dessa forma a rainha ultrajada que foi forçada a sobreviver em meio a violência de um reino bárbaro se transformou em uma mulher fria e também assassina e o amante oportunista também se transformou de vingador em assassino da mesma pessoa que ele ajudou a fazer uma vingança.
Mesmo hoje todo cuidado é pouco, o correto mesmo é não ter inimigos potenciais em nenhum lugar, o perdão é sempre a nossa melhor virtude.
Eu sou o passageiro
Eu passeio e eu passeio
Eu passeio pelas traseiras da cidade
Vejo as estrelas saírem à noite
Sim, o brilhoso e oco céu
Você sabe, parece tão bom essa noite
Eu sou o passageiro
Permaneço sobre o vidro
Eu olho através da minha janela tão clara
Eu vejo as estrelas sairem à noite
Eu vejo o brilhoso e oco céu
Por cima da traseira rasgada da cidade
E tudo parece tão bom esta noite
Entra no carro
Seremos o passageiro
Passearemos pela cidade à noite
Passearemos pela traseira rasgada da cidade
Veremos a brilhosa e oca lua
Veremos as estrelas que brilham tão claras
Estrelas feitas para nós essa noite
Ô, o passageiro
Como, como ele passeia
Ô, o passageiro
Ele passeia e passeia
Ele olha através da sua janela
O que ele vê
Ele vê a placa e o oco céu
Ele vê as estrelas saírem à noite
Ele vê as traseiras rasgadas da cidade
Ele vê a estrada encaracolada em frente ao mar
E tudo foi feito pra você e eu
Todo ele foi feito pra você e eu
Pois todo ele pertence a você e eu
Portanto vamos passear e ver o que é meu
Ô, o passageiro
Ele passeia e passeia
Ele vê as coisas por detrás do vidro
Ele vê as coisas da sua janela
Ele vê as coisas que ele sabe que são suas
Ele vê o brilhoso e oco céu
Ele vê a cidade dormindo à noite
Ele vê as estrelas saírem à noite
E é tudo para você e eu
E é tudo para você e eu
Portanto vamos passear e passear e passear
É o que provou Caco Barcelos no último dia 20/09/2011 em participação na Globo News que a Globo esta tentando esconder.
Direto do Conversa Afiada.
Não poderia deixar de abordar um belo momento do jornalismo brasileiro, a prova definitiva de que não se pode discriminar profissionais que, até por falta de opção, trabalham para o oligopólio pretensamente imperial e antidemocrático que domina a comunicação no Brasil.
Na terça-feira (20), por volta das 19 horas, foi ao ar o programa da emissora a cabo Globo News, o “Em Pauta”, apresentado pelo jornalista Sergio Aguiar, que entrevistou o jornalista Caco Barcelos e teve a participação virtual da jornalista Eliane Cantanhêde.
O começo da entrevista deixa bastante claro que Barcelos, um repórter renomado e corajoso, não seria presa fácil para a manipulação de seus empregadores. Reproduzo, a seguir, esse diálogo entre entrevistador e entrevistado.
—
Sergio Aguiar — Vamos explorar esse seu lado repórter, primeiro: como é que estava a manifestação, lá?
Caco Barcelos — Três mil pessoas me parecem uma forte manifestação “virtual”; o Facebook fala mais de 30 mil pessoas. Na rua, na praça, pouco. Por volta de três mil…
Aguiar — Foi mais “devagar” do que se esperava, então?
(…)
Barcelos — É interessante, não é, o pessoal com vassoura? Eu lembro do tempo do Jânio Quadros. O pessoal usava vassoura para “varrer os comunistas”, queriam um regime militar… Não é?
Aguiar — A Vassoura volta, agora, a entrar na moda, será?
Barcelos — Talvez com outra conotação…
(…)
Barcelos — Interessante, também, que ninguém protesta contra os corruptores; só contra os corruptos… (sorriso)
Aguiar — Agora, você acha que essa mobilização menor do que o esperada [sic] é porque o brasileiro está um pouco descrente?
Barcelos — Não sei te dizer…
(…)
—–
A Globo mutilou esse belo momento de coragem de um militante do bom jornalismo, responsável, apartidário, e que, dali em diante, travaria com Eliane Cantanhêde um diálogo que constitui um dos mais completos diagnósticos da crise por que passa a grande imprensa brasileira.
No site do programa “Em Pauta”, a Globo cortou o resto da entrevista, quando Barcelos diz a Cantanhêde tudo o que tem sido dito pelos que militam pela democratização da comunicação no Brasil. Falou sobre os assassinatos de reputação, do “jornalismo declaratório”, que distribui acusações que, posteriormente, não são comprovadas, o que faz com que gente inocente pague.
Cantanhêde ainda tentou argumentar que a denúncia da mídia contra o ex-ministro Antonio Palocci, por exemplo, revelou-se “verdadeira” porque se descobriu que ele tinha um apartamento de 6 milhões de reais e, apesar disso, viveria em um apartamento alugado por uma imobiliária que tentou caracterizar como suspeita, apesar de que tal denúncia jamais se mostrou verdadeira.
Barcelos disse a ela que discorda porque faz jornalismo e não “militância política”. E reiterou que há vários exemplos de casos em que a mídia acusou sem provas e as pessoas acusadas, depois, mostraram-se inocentes.
A censura que a Globo impôs a parte da entrevista insinua que Barcelos pode ter problemas. Não será surpresa se, apesar de seu currículo invejável, vier a se juntar outros que tiveram que deixar a Globo por discordarem do patrão.
Resta dizer que, apesar de haver quem julgue que essas manifestações “contra a corrupção” não passam de militância política da mídia, como bem definiu Barcelos, ele parece se deixar seduzir pela idéia de que a mídia tentar pôr o povo na rua lembra os idos de 1964…
Acontecimentos recentes despertaram em mim uma imensa vontade de ler novamente este maravilhoso texto de Jorge Luis Borges
Jorge Luis Borges: narrativas curtas com mensagens que levam
à profundas interpretações.
ETCÉTERA - UM TEÓLOGO NA MORTE
Os anjos comunicaram-me que, quando faleceu Melanchton, foi-lhe fornecida no outro mundo uma casa ilusoriamente igual à que havia ocupado na terra. (A quase todos recém-vindos à Eternidade sucede o mesmo e por isso acreditam não terem morrido.) Os objetos domésticos eram iguais; a mesa, a escrivaninha com suas gavetas, a biblioteca. Quando Melanchton despertou nesse domicílio, retornou a suas tarefas literárias como se não fosse um cadáver, e escreveu durante alguns dias sobre a justificativa pela fé. Como era seu costume, não disse palavra sobre a caridade. Os anjos notaram essa omissão e mandaram algumas pessoas interrogarem-no. Melanchton declarou: "já demonstrei irrefutavelmente que a alma pode prescindir da caridade e que para ingressar no céu basta ter fé". Essas coisas dizia-lhes com soberba e não sabia que já estava morto e que seu lugar não era o céu. Quando os anjos ouviram esse discurso, abandonaram-no.
Poucas semanas depois, os móveis começaram a afantasmar-se até se tornarem invisíveis, salvo a poltrona, a mesa, as folhas de papel e o tinteiro. Além disso, as paredes do aposento mancharam-se de cal e o assoalho de um verniz amarelo. Sua própria roupa já estava muito mais ordinária. Contudo, ele continuava escrevendo, mas, como persistia na negação da caridade, transladaram-no para uma oficina subterrânea onde havia outros teólogos como ele. Aí esteve alguns dias encarcerado e começou a duvidar de sua tese; permitiram-lhe voltar. Sua roupa era de couro sem curtir, mas tentou imaginar que os fatos anteriores haviam sido mera alucinação e continuou elevando a fé e denegrindo a caridade. Num entardecer sentiu frio. Então percorreu a casa e percebeu que os demais aposentos já não correspondiam aos de sua moradia na terra. Um estava repleto de instrumentos desconhecidos; outro tinha diminuído tanto que era impossível entrar nele; outro não tinha mudado, mas as janelas e portas davam para grandes dunas. O cômodo dos fundos estava cheio de pessoas que o adoravam e que lhe repetiam que nenhum teólogo era tão sapiente como ele. Essa adoração agradou-lhe, mas como algumas dessas pessoas não tinham rosto e outras pareciam mortas, acabou se aborrecendo e desconfiando delas. Então determinou-se escrever um elogio da caridade, mas as páginas escritas hoje apareciam amanhã apagadas. Isso lhe aconteceu porque as compunha sem convicção.
Recebia muitas visitas de gente recém-morta, porém tinha vergonha de se mostrar num alojamento tão sórdido. Para fazê-las crer que estava no céu, combinou com um bruxo do cômodo dos fundos, e este as enganava com simulacros de esplendor e serenidade. Apenas as visitas se retiravam, reapareciam a pobreza e a cal, e às vezes um pouco antes.
As últimas notícias de Melanchton dizem que o mago e um dos homens sem rosto levaram-no até as dunas e que agora é como se fosse criado dos demônios.
(Do livro Arcana Coelestia, de Emanuel Swedenborg.)
Sempre sou lembrado pelo amigo Antonilson Teles de Lima que convidaram Madre Thereza de Calcutá para participar de um movimento contra as guerras e ela respondeu que participaria somente de um movimento pela paz...
O Vice Presidente da República, Michel Temer, ao lado de Arnaldo Salvetti, Presidente
do Diretório do PMDB de Campinas. O PMDB sempre buscará criar condições para existência
de uma sociedade brasileira fraterna a partir de sua atuação nos municípios.
No discurso que fez aqui em Campinas na última Sexta Feira, 19 de Agosto, no evento de filiação ao PMDB do Prefeito de Indaiatuba, Reinaldo Nogueira, juntamente com outros importantes prefeitos do interior de São Paulo, o Vice Presidente da República, Michel Temer, lembrou os lemas que nortearam a Revolução Francesa no século XVIII, liberdade, igualdade e fraternidade.
Destacou que a liberdade e a igualdade são conceitos que já fazem parte da realidade como conquistas que as leis já garantem. Porém, lembrou que ainda falta consolidar a última bandeira da Revolução Francesa, a fraternidade, partindo do principio de que todos os direitos conquistados pela sociedade brasileira nos últimos anos só estarão realmente assegurados de fato quando forem também garantidos para todos brasileiros.
As palavras de do líder histórico do PMDB, hoje alçado ao cargo de Vice Presidente são pertinentes e atuais para todos nós brasileiros, lembrando sempre o papel decisivo do PMDB na luta pela garantia da liberdade contra a ditadura militar e o compromisso do partido na busca da igualdade social, principalmente no apoio decisivo ao Governo do Presidente Lula nas reformas que tiraram milhões de brasileiros da pobreza e permitiram o fortalecimento de uma nova classe média, que esta mudando o panorama do mercado de consumo no Brasil, abrindo espaço para um volume maior de transações comerciais, serviços e produção, com conseqüente crescimento do emprego.
Ao lembrar a importância de uma sociedade fraterna, Michel Temer propõe que no Brasil se estabeleçam laços de amizade e solidariedade permanentes e que o caminho para que este objetivo seja atingido parte do principio de que a solidariedade é que deve nortear as ações de governantes, empresários e todas as pessoas em geral. Dessa forma, no novo século que estamos apenas iniciando, o foco da proteção dos direitos deve se deslocar do âmbito individual para dirigir-se, de forma definitiva, para o coletivo. Considerando como pertencente à coletividade; o direito ao meio ambiente, à segurança, à moradia e o desenvolvimento.
Portanto, para nós peemedebistas é fundamental que a sociedade brasileira seja sempre conscientizada que seus direitos somente estarão assegurados de forma definitiva quando forem também garantidos para todos brasileiros. O que significa lembrar, que o momento em que vivemos é o de buscar a realização do bem comum. Assim, o PMDB, apenas cumpre sua vocação de partido fundamental na história recente do Brasil, nas conquistas da luta contra a desigualdade social.
Encaminho a nota à imprensa divulgada no sábado, quando a revista ‘Veja’ saiu com a capa “Pragas da Corrupção”, apontando supostos crimes cometidos pelo ministro Wagner Rossi.
Na nota, o ministro responde às acusações veiculadas pela revista da editora Abril e informa que nenhuma de suas respostas aos questionamentos de Veja foram publicadas na revista.
Em tempo: a fonte de Veja é a mesma que aparece nesta terça-feira, 16 de agosto, na manchete da Folha de S.Paulo.
O funcionário Israel Leonardo Batista, ex-presidente da Comissão de Licitação do Ministério da Agricultura, responde a processo administrativo disciplinar e terá oportunidade de prestar esclarecimentos nas investigações que estão sendo conduzidas pela Controladoria Geral da União e Advocacia Geral da União. Eis a nota:
“NOTA À IMPRENSA
Sábado, 13 de agosto de 2011
Na quinta-feira e sexta-feira, repórteres da revista Veja encaminharam perguntas, cobrando explicações sobre meu patrimônio pessoal, listando supostas irregularidades em empresas estatais em que fui diretor, como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e a Companhia Docas de São Paulo (Codesp), além questionar uma licitação no Ministério da Agricultura.
Encaminhei as respostas que estão transcritas abaixo. Todas as perguntas enviadas a mim na quinta-feira foram respondidas em menos de 24 horas. Nada, porém, foi aproveitado por repórteres e editores. Agora, pela terceira semana consecutiva, sou obrigado a me explicar.
A informação de que eu teria pedido “propina” de R$ 2 milhões numa licitação, cujo contrato para a prestação de serviços era de R$ 2,9 milhões, fere a lógica e o bom-senso. Pior. É lançada sem qualquer prova ou indício de materialidade. Nem o valor da licitação, que foi anulada por erro de quem estaria fazendo as denúncias agora, é destacado pela revista. Os repórteres baseiam-se na declaração de um funcionário que perdeu a função pública por uma ilegalidade cometida e admitida por ele mesmo.
Mas a lógica não parece nortear os diretores de jornalismo da editora Abril.
Ouvir o outro lado, um princípio basilar do jornalismo, não existe para a revista Veja. Essa é mais uma campanha orquestrada com interesses políticos. Não querem apenas desconstruir minha credibilidade ou acabar com minha imagem, mas destruir a aliança política vitoriosa nas urnas em outubro do ano passado. As acusações são levianas.
Isso não é jornalismo. É assassinato de reputação.
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.