sábado, 30 de abril de 2011

DIRETO DO "VI O MUNDO": MENINA DE DEZ ANOS COLOCA DEPUTADO "DEMO" QUE NÃO ACEITOU TITULO DADO AO EX PRESIDENTE LULA PELA UNIVERSIDADE DE COIMBRA NO SEU DEVIDO LUGAR, OU SEJA NA INSIGNIFICÂNCIA.

As palavras da menina Ana dispensam comentários.

Leiam o texto completo no "Vi o Mundo":
e, conheçam o blog da Ana no:

Bom fim de semana.

Flávio 

sábado, 23 de abril de 2011

EX PRESIDENTE LULA AFIRMA EM ENTREVISTA AO JORNAL "ABCD MAIOR", QUE PMDB SERÁ O PRINCIPAL ALIADO DO PT NAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2012

Direto do "ABCD Maior:
Um dia após ter participado de uma reunião da direção do PT paulista para discutir as prioridades nas eleições municipais de 2012, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu entrevista exclusiva ao ABCD MAIOR e afirmou que o partido deve se empenhar em fortalecer a legenda na Região. Na entrevista, a primeira a um jornal impresso brasileiro após o final de seu mandato, Lula adverte que os petistas de Santo André devem evitar as prévias para definir o candidato a prefeito, nome que deve ser consenso.


Ex Presidente Lula sabe muito bem o quanto o PMDB 
de São Paulo pode ser importante nas eleições
de 2012 e 2014.

ABCD MAIOR - O senhor se dispôs a conversar com os partidos sobre a reforma política. Quais os principais itens da reforma, na sua avaliação?
Luiz Inácio Lula da Silva - Primeiro: a reforma política é importante para dar mais seriedade aos partidos políticos, ainda mais num País que conta com muitos partidos e por isso acabamos sendo obrigados a construir alianças políticas. É importante que as direções partidárias tenham autoridade para fazer as negociações. Não se pode negociar com a direção do partido, e os deputados, prefeitos e vereadores dizerem depois que não fizeram parte dessa negociação. Quando se faz uma negociação com um partido é um tratado que deve ser cumprido.  A segunda coisa é o financiamento público de campanha. Muitos acham que o financiamento público vai significar mais impostos. Só que na verdade é o contrário. O financiamento público significará a moralização da política brasileira. Vai acabar com a relação promíscua entre o candidato, o partido e o empresário. Ficará melhor, mais barato, e o Estado garantirá uma determinada quantia por eleitor, distribuídos entre os partidos em função das votações passadas. Mas, em contrapartida, as legendas deverão fazer a lista fechada, a ser votada democraticamente.  O que eu penso é que, se o Brasil não fizer esta reforma, nunca acabaremos com a corrupção e, em época de eleição, continuará existindo o caixa dois. O ideal é termos a constituinte para fazer a reforma política, já que os deputados têm o interesse neste debate. De qualquer forma, é o que temos e acredito que o Congresso tem disposição para avançar. Mesmo assim, não deverá haver uma grande reforma, mas, ainda assim, teremos avanços importantes, como por exemplo a votação em lista, onde o eleitor poderá votar numa lista inteira e depois escolher um candidato. Para isso vamos precisar conversar com os partidos políticos, movimentos sindicais e sociais, para que possamos transformar a reforma política numa coisa de interesse nacional.

ABCD MAIOR - Como o senhor citou, alguns pontos são polêmicos, como a votação em lista e financiamento público. Muitos acreditam que o financiamento não acabará com o caixa dois. Qual sua avaliação?
Lula - Veja, se tornarmos proibitiva, a contribuição privada passa a ser crime. O que não pode é termos o financiamento público e também querer combinar com a iniciativa privada. Por isso, é preciso acabar de uma vez por todas com o financiamento privado. Se o político  pegar dinheiro, estará cometendo um crime. Tem muito chão pela frente e se não mudarmos vamos continuar com os partidos fragilizados.


ABCD MAIOR - Junto com a reforma podemos também discutir a verticalização das coligações. No ABCD, por exemplo, em São Bernardo e Santo André, alguns partidos que estão na base nacional do PT não caminham com a legenda, como é o caso do PSB e do PMDB. Como o PT irá trabalhar para tentar reeditar a aliança nacional nas cidades?
Lula - Tem municípios que nem se o papa se reunir com os políticos as coisas vão mudar. O importante é que cada companheiro precisa ter a clareza que é mais difícil governar do que ganhar eleição. Para governar é preciso compor e ter um leque de apoio que passe na Câmara e na sociedade. Estou convencido de que o Luiz Marinho (PT), prefeito de São Bernardo, é um bom exemplo disso. Nós elegemos o Maurício Soares (PT) em 1988 (atual secretário de Governo de São Bernardo) e depois dele nunca mais conseguimos eleger outro prefeito do PT. Ou seja, toda eleição tínhamos mais de 20 partidos contra e o PT saía sozinho. O Marinho conseguiu trazer uma aliança política e reuniu mais de 300 candidatos a vereador, o que permitiu a vitória em 2008.


ABCD MAIOR - E nas demais cidades da Região, como o senhor avalia a composição política?
Lula - De Diadema eu nem falo nada, pois temos uma história forte na cidade. Em Diadema, quando nós perdíamos, perdíamos para nós mesmos. Agora, em  Santo André, é preciso fazer uma analise. Em Santo André perdemos a eleição por problemas internos. Era muito difícil o PT perder aquela disputa (eleição de 2008), mas perdeu. O partido precisa ter humildade para compreender e entender que erramos e temos que nos recuperar.

ABCD MAIOR - Durante reunião com prefeitos do Estado de São Paulo e lideranças do PT, nesta semana, o senhor falou da importância de recuperar Santo André. O senhor acredita que o partido deverá evitar prévias na cidade. Quem será o candidato?
Lula - Em 1991 eu propus a prévia no PT para resolvermos problemas de conflitos entre as tendências, mas as prévias viraram uma guerra. Muita gente vai para disputa interna e quando perde não faz campanha para quem ganhou. Foi uma coisa boa, que se tornou, em alguns casos, prejudicial. No caso de Santo André, teríamos uma candidata nata, se ela não fosse escolhida antes pela presidente Dilma Rousseff (PT): a ministra de Planejamento, Miriam Belchior. Acredito que Miriam não pode largar o ministério para ser candidata em Santo André, pois já prestou e está prestando um importante serviço ao Brasil. No entanto, o PT tem quadros importantes em Santo André, mas é preciso fazer uma avaliação da coalizão de forças dos possíveis aliados. É uma questão de bom senso. É como se tivéssemos que tomar um cafezinho no bar, mas só com uma xícara para três companheiros. O cidadão mais humilde prefere não tomar ou repartir com os companheiros. No PT nós precisamos fazer isso, ninguém pode ser candidato só porque quer ser. Temos de permitir que outras pessoas possam dizer quem é o melhor, e o escolhido tem de ter o apoio de todo mundo. Mas não é apenas em Santo André. O PT precisa trabalhar muito para conquistar São Caetano e ter um partido forte em Rio Grande da Serra e Ribeirão Pires. Em Mauá, precisamos reforçar a necessidade de manter o partido na Administração.

ABCD MAIOR - O senhor fará a articulação na Região para que o PT conquiste a mesma coligação editada para Dilma Rousseff (PT) em 2012? Qual será sua participação nas campanhas eleitorais?
Lula - Posso garantir, antecipadamente, inclusive sem falar antes com o Michel Temer (vice-presidente da República), que o PMDB desta vez terá o PT como aliado principal em todos os municípios. Conversei com o presidente estadual do PMDB, o deputado Baleia Rossi, que me garantiu que a preferência de aliança é com o PT. Participarei da eleição municipal, mas tenho cerca de 8,5 milhões de quilômetros para percorrer. Obviamente que vamos precisar ter uma escala de prioridades e o ABCD estará entre elas. Estou disposto a dedicar um tempo especial em São Bernardo, Santo André, Diadema, Mauá e Ribeirão Pires. As cidades que nós já governamos. Mas é importante saber que tenho outras tarefas e outras capitais que tenho de visitar. Em São Paulo está chegando a hora de o PT voltar a governar. Só precisamos montar uma chapa perfeita. O PT tem de encontrar um vice que dialogue com representantes do setor médio da sociedade, do pequeno empresariado, do profissional liberal e pessoas que têm um pouco de cisma do PT. Costumo dizer que vamos vencer em São Paulo quando encontrarmos o nosso “José Alencar” (ex-vice-presidente da República nas duas gestões com o Lula). Alencar significou muito nas minhas gestões. A nossa política e parceria foi impressionante.
ABCD MAIOR - A crise do PSDB em São Paulo poderá ajudar o PT a retomar a Prefeitura de São Paulo e outros municípios?
Lula - O PSDB está em crise de fragilidade ideológica. O PSDB não sabe se é PSDB, se é PMDB ou se é DEM. É um partido com muitas dúvidas e que não tem um perfil ideológico definido.  Não acho que devemos julgar a crise do PSDB apenas com a saída dos vereadores da Câmara de São Paulo. A crise do PSDB é mais profunda. Quando Fernando Henrique Cardoso venceu a eleição de 1994, eles projetaram 20 anos de governança contínua do PSDB, o que não aconteceu. Na verdade, quem deverá ter os 20 anos de governança direta é o PT, pois fizemos muitas coisas nos oito anos do meu governo e a Dilma vai fazer muito mais nos próximos oito anos. Eles (tucanos) não se conformam de que é o PT que terá tempo necessário para mudar, para melhor e definitivamente, a cara do Brasil. Estou certo de que a crise do PSDB é uma crise de identidade. Ou seja, primeiro tem uma disputa interna entre Serra (José Serra), Alckmin (governador de São Paulo, Geraldo Alckmin) e Aécio Neves (senador). Eles têm o PT como adversário principal, e o PT tem que juntar todos os diferentes para que possamos vencer os antagônicos.

ABCD MAIOR - A Dilma será a candidata à reeleição em 2014?
Lula - Não tem como esconder, embora ela não pode, e nem deve falar, mas Dilma será a candidata do PT em 2014. Dilma vai mudar a cara do Brasil para muito melhor. Ela vai lançar o programa de combate à miséria absoluta, onde fará um pente-fino para descobrir quais são os pobres que ainda não foram atendidos e apresentará novas propostas para formação e geração de emprego. É importante o pessoal saber que Dilma trabalhou cinco anos na formação e coordenação de todos os programas do nosso governo.  Ela sabe tanto, ou até mais que eu, do caminho que deverá trilhar para acabar com a pobreza e miséria absoluta do Brasil.

ABCD MAIOR - O senhor pretende voltar às portas de fábricas do ABCD para fazer campanha sindical?
Lula - Falei com o Sérgio Nobre (presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC) que terei um enorme prazer de participar de algumas assembleias. As pessoas têm clareza que os trabalhadores do ABCD, principalmente os metalúrgicos, tiveram muitas conquistas nos últimos oito anos, com aumento salarial acima da inflação e participação nos lucros. Além disso, imprimimos um ritmo de crescimento em que o ganho de produtividade não resultou em aumento da inflação. E neste momento precisamos estar juntos com a nossa presidenta para evitar que volte a inflação. Todos nós, pois combater a inflação não é uma responsabilidade apenas da Dilma ou do Guido Mantega (ministro da Fazenda).

domingo, 10 de abril de 2011

HOMENAGEM AO U2 NO BRASIL COM UM DOS MELHORES MOMENTOS DA BANDA AO LADO DE BB KING AO VIVO

U2 no Brasil para quem não pôde assistir o show ao vivo e ainda de quebra com BB King...




É isso galera...é "nóis na fita".

Flávio e o seu irmão Marquinho (Macarrão).

terça-feira, 5 de abril de 2011

PORQUE A FOLHA DE SÃO PAULO ATACA O VICE-PRESIDENTE MICHEL TEMER?

Michel Temer, Dilma e Lula: uma parceria política que a mídia
que faz oposição ao atual governo não aceita de forma nenhuma.

As calúnias da Folha de São Paulo de hoje contra o Vice-Presidente Michel Temer são requentadas, tem o mesmo objetivo das outras tantas acusações levianas que o jornal já fez anteriormente, inclusive em relação ao próprio Ex-Presidente Lula. No contesto em que foram publicadas apenas servem para tentar criar um clima desfavorável perante a opinião pública em relação à figura do vice-presidente e do PMDB.

Mas porque isto justamente agora?

Simples, voltemos às sábias e humildes palavras do Ex-Presidente Lula quando da morte de ex Vice-Presidente José de Alencar na semana passada, Lula disse textualmente que sempre que disputou as eleições presidenciais que perdeu, em 1989, 1994 e 1998, sua votação oscilou entre 33%, 35% e até 37%, números que não foram o bastante para ele vencer e que ele precisou ter um companheiro de chapa que completasse o que faltava até conseguir os votos para ser eleito em 2002. A presença de José de Alencar na chapa de Lula foi fundamental para atrair os eleitores independentes sempre propensos a decidir seus votos tendo como referência o centro ideológico.

Não se governa um país como o Brasil sem apoio no Congresso Nacional, tem que ter maioria lá, José de Alencar ajudou Lula a se eleger presidente, mas as forças políticas que apoiaram Lula não garantiram uma maioria no legislativo para ele em 2002.
Como em outros governos anteriores, o PT e seus aliados tiveram e ainda tem até hoje, que buscar apoio de outros partidos, principalmente de centro, que não comungam com a mesma ideologia do PT e seus aliados.  A aliança com os partidos de centro que foi feita em nome da governabilidade foi um compromisso que fez muito bem para o Brasil de 2003 até agora assumido por pessoas sérias que simplesmente pensaram e ainda pensam na maioria de brasileiros que estão passando a ter um padrão de vida melhor.

O PMDB é fundamental para a governabilidade do Brasil, principalmente por sua atuação esta no campo institucional garantindo a maioria necessária. O PMDB se tornou o principal aliado do PT na coligação que elegeu a Presidenta Dilma Roussef em 2010 e isso foi muito natural porque a aliança já tinha sido construída pelo então Presidente Lula em seu governo. A presença de Michel Temer na Vice Presidência é muito justa e faz parte de um projeto político que tem outras forças políticas além do PT e do PMDB, cujo principal objetivo é garantir o crescimento do Brasil e sua transformação em potencia mundial, principalmente no quesito qualidade de vida dos brasileiros.

Com a morte de José de Alencar, a principal figura pública do centro ideológico e político da era Lula, nada mais natural que o Vice Presidente Michel Temer, tão importante quanto Alencar na articulação da maioria política que garantiu e ainda garante a governabilidade do Brasil passe a ocupar também o espaço de figura pública identificada com o centro ideológico político no Governo Dilma diante o vazio deixado pelo ex-vice presidente.
Michel Temer representa estabilidade política no atual Governo Dilma e isso não interessa as forças políticas e econômicas que governaram o Brasil até 2002.

Para órgãos de imprensa como a Folha de São Paulo, que nunca esconderam o lado político em que sempre ficaram e que continuam atuando como forças de oposição contra o governo atual sempre existe a necessidade de usar o pretenso poder que eles imaginam que tem na mídia nacional para atacar o Governo e seus aliados.

Os ataques com notícias requentadas ao Vice Presidente Michel Temer tem o objetivo de desestabilizar o PMDB dentro a aliança política que governa o Brasil, eles estão a serviço de uma estratégia política de forças de oposição que já demonstraram na eleição presidencial do ano passado que são capazes de tudo para atingirem seus objetivos.

O próprio Vice Presidente Michel Temer juntamente com a Presidenta Dilma Roussef foram atacados de forma impiedosa em uma verdadeira rede de boatos que tomou conta do Brasil, principalmente da internet, durante a campanha eleitoral do ano passado. Isso não foi o bastante para enganar a maioria do eleitorado brasileiro, que depois de esclarecido não deixou de dar sua resposta ao eleger  Dilma e Michel.

Felizmente, a maioria dos eleitores brasileiros, hoje já não se deixa mais levar por “denuncismos” de ocasião.  

Flávio Luiz Sartori - flavioluiz.sartori@gmail.com