terça-feira, 30 de abril de 2013

INÍCIO DOS ANOS OITENTA, UMA DAS MINHAS PREFERIDAS, FICAVA ESPERANDO TOCAR NO RÁDIO...



FLEETWOOD  MAC - Hold me




 


Curtam....


Flávio

quinta-feira, 25 de abril de 2013

TUDO QUE O PSDB E SEUS ALIADOS PRECISAM É DE UMA MARINA SILVA TRANSFORMADA EM VÍTIMA E DE UMA CRISE FABRICADA ATRÁS DA OUTRA ATÉ 2014 PARA PODEREM SONHAR...

Joaquim Barbosa, Renan Calheiros, Dilma Roussef e 
Michel Temer. Crise? Que crise?


Logo após o primeiro turno da eleição presidencial em 2010, quando ficou definida a disputa entre Dilma Roussef e Serra,  em uma das minhas caminhadas no mercado municipal de Campinas parei em uma pastelaria e pude ouvir a conversa de dois evangélicos que também frequentavam a pastelaria. Eles conversavam sobre religião e política, com destaque para o desfecho da eleição presidencial, com a ida de Serra para o segundo turno e não de Marina Silva, a candidata deles. Percebi na conversa deles que não existia a menor possibilidade votarem em Serra, pelo que ouvi ficou claro a identificação do candidato tucano com o tempo de FHC e a situação de miserabilidade que tinham vivido, fiquei por perto e eles continuaram comentando que apesar de admirarem muito o então Presidente Lula, não nutriram a mesma confiança em relação a sua candidata Dilma Roussef, principalmente pelo fato de que não conheciam a candidata bem e também porque tinham ouvido falar na igreja deles e na Internet que Dilma poderia ser perigosa por ser ex-guerrilheira e “ser a favor do aborto e não ter religião” (na opinião deles).

Eles tinham votado em Marina Silva no Primeiro Turno, mas relevaram que se Dilma Roussef tinha ido para o Segundo Turno e de acordo com a conversa deles isso foi “a vontade de Deus”, então Dilma não era aquilo que tinham achado, nesse caso o voto deles no segundo turno seria de Dilma.

Ora, todo mundo sabe que Dilma Roussef e Michel Temer foram alvos de ataques, principalmente na Internet, orquestrados na campanha de José Serra em 2010. A confusão criada na cabeça dos eleitores mais religiosos provocada por ataques apócrifos ficou evidente. Em nenhum momento a campanha eleitoral de Serra assumiu os ataques, mas que eles vinham do candidato tucano, que para isso até contratou um profissional, não resta a menor dúvida.

Por isso mesmo afirmo e de forma categórica que essa idéia de que Marina Silva é uma candidata muito forte a Presidência da República tem que ser mitigada porque a conjuntura de 2010 não será a mesma de 2014. A realidade esta sempre em movimento.

O que se observa hoje, a mais de um ano da eleição presidencial é que devido ao fato da Presidenta Dilma Roussef gozar de altos índices de popularidade, na casa dos 80% de aprovação, mesmo que o Brasil esteja inserido em um cenário de crise mundial com crescimento menor, a aprovação do Governo continua em alta com grandes possibilidades de reeleição da presidenta.

Mantida esta conjuntura as chances da oposição ficam reduzidas, pois não existirão as condições básicas e objetivas para que ela vença o debate político. Ou seja, guardadas as devidas proporções, estaremos na mesma situação de 2010, o que significa que será necessário um clima de crises, uma acontecendo após a outra, para modificar a perspectiva de conjuntura.

Por isso mesmo, a partir de agora qualquer crise será bem vinda para a oposição e seus aliados, principalmente na mídia tradicional, para criar um clima onde a emoção transcenda a razão para que uma candidatura Marina Silva possivelmente alçada a condição de vítima de seus adversários possa ser resgatada no imaginário popular para cumprir seu papel, ou seja, provocar novamente um segundo turno em 2014. É com isso que sonha a oposição.

Para o PSDB e seus aliados, Marina Silva é colírio nos olhos, precisa ser transformada em vítima, pouco importa se a emenda do Deputado Federal Edinho Araújo poderá significar um avanço rumo a tão sonhada reforma política, Marina e seu Rede precisam ser defendidos a qualquer preço.

E Eduardo Campos? Bem esse é um caso sério porque na realidade fica cada vez mais difícil para ele explicar porque esta vestindo a casaca de oposicionista se é tão identificado com o projeto político que governa o Brasil desde 2003 e nesse caso o risco que ele corre é de se diluir no processo sendo absorvido pelo fato de não conseguir ser nem governo e nem oposição.

Assim, voltando aos evangélicos do inicio deste texto, fica a impressão de que Marina Silva, o PSDB e seus aliados e, até mesmo Eduardo Campos, na realidade enxergam esses eleitores apenas como simples massa de manobra e nada mais.


Flávio Luiz Sartori - flavioluiz.sartori@gmail.com

HOJE A COMPETENTE ESCOLA TRAÇO MÁGICO, ONDE MINHA FILHA ANA CAROLINA ESTUDA MANDOU ESTA LISTA DE OBRIGAÇÕES QUE TODO SER HUMANO DEVERIA APRENDER DESDE SUA INFÂNCIA.




Flávio Luiz Sartori.

terça-feira, 23 de abril de 2013

DIRETO DE 1966, THE BEATLES LIVE IN JAPAN. PARA QUEM VIVEU A ÉPOCA INESQUECÍVEL MATAR AS SAUDADES E TAMBÉM PARA QUEM NÃO ESTAVA LÁ E SÓ CONHECE O SOM DE OUVIDO. UM MOMENTO PARA NÃO SE ESQUECER.


Um momento histórico, um clima...simplesmente inesquecível...





E ainda mais colorida nos anos sessenta do século passado...

Flávio

sábado, 20 de abril de 2013

OS ATAQUES TERRORISTAS EM BOSTON NO INÍCIO DESTA SEMANA ACENDERAM A LUZ AMARELA. QUANDO PENSAMOS QUE A PAZ MUNDIAL ESTA FICANDO MENOS DIFÍCIL A ESCURIDÃO ASSOLA DE NOVO, ENTÃO SÓ NOS RESTA ACREDITAR QUE AINDA PODEMOS DEIXAR O BRILHO DO SOL ENTRAR...



Hair foi um marco em um momento histórico em que a opinião pública dos EUA precisava ser decisiva para mostrar que uma nação podia sim, dizer não a barbárie da guerra...

Então era necessário mais do que nunca gritar bem alto: DEIXE O BRILHO DO SOL ENTRAR...




Oremos pela paz....


Flávio Luiz Sartori

quinta-feira, 18 de abril de 2013

DIRETO DO SITE "BRASIL CRÍTICO" MEU AMIGO JOSÉ VIEIRA ESCLARECE DE FORMA DIDÁTICA O PORQUE DE A MAIORIDADE AOS 16 ANOS NÃO SER VIÁVEL.

 

A polêmica novamente levantada sobre a maioridade penal no Brasil, após o triste assassinato de um estudante universitário em São Paulo/SP, fez retomar o já cansativo embate envolvendo políticos e forças da sociedade favoráveis e contrárias à modificação, sob diversos argumentos.

Aqueles que defendem a redução entendem que o universo de infratores será reduzido, na medida em que inúmeras pesquisas existentes demonstram que a prática de delitos com autoria de menores, os chamados atos infracionais, são cometidos, em grande parte, por aqueles que têm entre 13 e 17 anos de idade, a faixa que seria atingida pela mudança.

Já os opositores alegam que não há condições do sistema prisional brasileiro assimilar, de forma sadia, esse novo contingente, vez que não consegue tratar com a mínima dignidade exigida os atuais detentos, o que torna inimaginável a existência de presídios para o novo tipo de reclusos.

Sem alongar os argumentos, e com o devido respeito aos defensores da redução, a verdade vivida nas ruas do país nos mostra que essa pretendida alteração da maioridade penal não surtirá efeito algum em nosso país.

Isto porque o crime sempre se aparelha mais rápido e de forma mais eficiente que o Estado, tendo o seu modus operandi dinâmico – com rápida adaptação a novas situações, já que não possui limites – o que não ocorre com o poder público pois, as leis estabelecem parâmetros de atuação bem definidos para os seus agentes. Diante disso, não é difícil vislumbrar menores infratores da mais tenra idade causando alvoroço nas ruas, sem que se possa fazer nada.

Eficiente, tanto sob o ponto de vista social, como estatal, seria a adoção do sistema utilizado em países europeus e nos EUA, que realizam uma avaliação psicológica do menor, a fim de saber o seu grau de consciência acerca do ato que cometeu e sua noção de limites diante de regras sociais comuns a qualquer indivíduo, como a preservação da vida, por exemplo, permitindo ao juiz do caso estabelecer a apreensão do menor e sua internação por tempo mais dilatado e de forma diferenciada, conforme o resultado do exame.

Esse sistema poderia agregar psicólogos a Varas da Infância e da Juventude em todo o país, ou utilizá-los em Delegacias de Polícia ou, no caso do Estado de São Paulo, aos Núcleos Especiais Criminais – Necrins, sob controle da Polícia Civil, permitindo que, tão logo o menor fosse apreendido, se submetesse à análise preliminar que seria encaminhada ao juízo juntamente com a formalização da apreensão.

Quanto ao aspecto da recuperação do menor infrator internado, a expansão e o investimento em estabelecimentos como a Fundação Casa, poderia ser alvo de parcerias público privadas para a construção e gestão de mais unidades, ou até mesmo da concessão à iniciativa privada da gestão desses órgãos, com redução significativa de impostos e outros incentivos que tornem a solução desse problema um negócio atrativo.

Sugestões à parte, a única certeza que se tem é a de que a sociedade não aguenta mais tantas lesões, perdas e mortes perpetradas por menores, que se valem de uma legislação fora da realidade social brasileira, e que traz implícita em si uma grande certeza da impunidade ou da punição irrisória e temporária, sem qualquer sinal do objetivo maior de uma internação, que seria a recuperação do menor infrator.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

QUANDO ENCONTREI ESSA DUPLA NO YOUTUBE, LOGO PENSEI, ESSES CARAS TEM QUE ESTAR NO BLOG, CLARO: LUCIANO PAVAROTTI AND JAMES BROWN - IT´S A MAN´S WORD




Uma canção para reflexão.....


Este É Um Mundo Dos Homens Dos Homens Dos Homens

Este é um mundo de homens, este é um mundo de homens

Mas não seria nada, nada sem uma mulher ou uma menina

Veja, o homem fez os carros para nos levar ao longo da estrada

O homem fez os trens para transportar cargas pesadas
O homem fez a luz elétrica para nos tirar da escuridão
O homem fez o barco para a água, como Noé fez a Arca

Este é um mundo dos homens, dos homens, dos homens

Mas não seria nada, nada sem uma mulher ou uma menina

Homem pensa sobre um menininhas e um bebezinhos

O homem os faz feliz porque o homem faz brinquedos para eles
E depois de o homem ter feito tudo, tudo que ele pode
Você sabe que o homem faz dinheiro para comprar de outro homem

Este é um mundo de homens

Mas não seria nada, nada sem uma mulher ou uma menina

Ele está perdido na imensidão

Ele está perdido na amargura


Reflitam....

Flávio

segunda-feira, 1 de abril de 2013

É INEVITÁVEL QUANDO SE CHEGA AOS CINQUENTA ANOS REFLETIR SOBRE O SENTIDO DA VIDA, AFINAL QUAL É REALMENTE NOSSA MISSÃO AQUI?


Para responder esta pergunta que todos nós fazemos para nós mesmo fui buscar inspiração na poesia de Mewlana Jalaluddin Rumi, conhecido mais popularmente no mundo simplesmente como Rumi, poeta, teólogo, jurista, e Sufi místico, que viveu no século XIII. A poesia Rumi foi além das as fronteiras nacionais e étnicas. Seus poemas têm sido amplamente traduzido em muitas línguas do mundo e transpostos para vários formatos. Em 2007, ele foi descrito como o "poeta mais popular na América".

Tive acesso a poesia de Rumi através deste vídeo, nele a reflexão das palavras do poema "Quem diz palavras com a minha boca?" traduzem de forma sucinta o sentido da vida, da nossa caminhada rumo ao nosso destino.



E é claro a tradução e a transposição do poema na nossa linguagem do português abrasileirado:


"Quem diz palavras com a minha boca?

O dia todo eu penso nisso, mas é só de noite que eu digo.
De onde eu vim, e o que eu deveria estar fazendo?
Eu não faço ideia.
A minha alma é de um outro lugar, tenho certeza disso,
e minha intenção é de lá m’acabar.

Essa embriaguez começou em alguma outra taverna.
Quando eu voltar, um dia, àquele lugar,
Estarei completamente sóbrio. Enquanto isso,
Sou como um pássaro de algum outro continente, sentado neste aviário.
Há de chegar o dia em que eu voe,
mas quem é este em meu ouvido, agora, que ouve a minha voz?
Quem é este que diz palavras com a minha boca?

Quem é este que observa com os meus olhos? O que é a alma?
Eu não consigo parar de indagar.
Se eu pudesse experimentar um só gole do que fosse uma resposta,
Eu poderia me livrar desta prisão para bêbedos.
Eu não vim para cá por conta própria, e não posso ir embora desse modo.
Quem quer que seja que me trouxe aqui terá de levar-me para casa.

Até essa poesia. Nunca sei o que vou dizer.
Eu não planejo.
Quando já estou fora do falar-se disso,
Fico bastante quieto, não digo quase nada.


BOA REFLEXÃO...

Flávio Luiz Sartori